Notícia
Noyer: BCE não antevê saída da Grécia do euro
O governador do banco central de França diz que o BCE está determinado a reduzir os custos de financiamento Espanha e Itália. Além disso, a autoridade monetária não prevê a saída de qualquer país da Zona Euro.
09 de Agosto de 2012 às 13:49
Christian Noyer disse à revista “Le Point” que a decisão de comprar dívida pública de Espana e de Itália foi fortemente apoiada pelo membros do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), segundo a Reuters que cita a edição de quinta-feira da revista francesa.
“Não reste qualquer dúvida quanto à determinação do conselho de governação e da sua capacidade para agir dentro dos termos do seu mandato”, disse Christian Noyer na entrevista à publicação francesa que não está disponível “on-line”.
Noyer é o governador do banco central de França e, nessa qualidade, ocupa um lugar no Conselho do BCE. “As nossas operações [no mercado secundário de dívida] serão de dimensão suficiente e terão força suficiente para ter um forte impacto nos mercados”, afirmou.
O BCE não poderá intervir no mercado primário porque isso violaria a proibição de financiar países directamente, mas intervir no mercado secundário é “perfeitamente possível”, disse na entrevista. “Devemos estar prontos para agir muito cedo, dando prioridade aos mercados de dívida de curto prazo”, acrescentou.
O banqueiro desvalorizou ainda as divergências que têm sido divulgadas sobre as posições dos representantes dos bancos centrais nacionais. “Não existe qualquer divergência entre os franceses, alemães e a Comissão (Europeu) quanto a este assunto.”
“Todos dizem a mesma coisa: não nos opomos à intervenção do BCE para corrigir anomalias do mercado”.
O BCE não pode substituir os governos na sua acção política e estes precisam de implementar as reformas que reduzam os défices orçamentais. Contudo, “uma saída da Zona Euro não é uma coisa que nós antecipemos. Não existe um plano de preparação para a saída de qualquer da Zona Euro”.
“Não reste qualquer dúvida quanto à determinação do conselho de governação e da sua capacidade para agir dentro dos termos do seu mandato”, disse Christian Noyer na entrevista à publicação francesa que não está disponível “on-line”.
O BCE não poderá intervir no mercado primário porque isso violaria a proibição de financiar países directamente, mas intervir no mercado secundário é “perfeitamente possível”, disse na entrevista. “Devemos estar prontos para agir muito cedo, dando prioridade aos mercados de dívida de curto prazo”, acrescentou.
O banqueiro desvalorizou ainda as divergências que têm sido divulgadas sobre as posições dos representantes dos bancos centrais nacionais. “Não existe qualquer divergência entre os franceses, alemães e a Comissão (Europeu) quanto a este assunto.”
“Todos dizem a mesma coisa: não nos opomos à intervenção do BCE para corrigir anomalias do mercado”.
O BCE não pode substituir os governos na sua acção política e estes precisam de implementar as reformas que reduzam os défices orçamentais. Contudo, “uma saída da Zona Euro não é uma coisa que nós antecipemos. Não existe um plano de preparação para a saída de qualquer da Zona Euro”.