Notícia
Novo corte de taxas de juro da Reserva Federal a caminho
Na próxima reunião de dois dias da Reserva Federal dos EUA, marcada para a próxima semana, espera-se um novo corte na taxa de juro diretora para um intervalo entre 1,5% e 1,75%. A acontecer será a terceira redução deste ano.
25 de Outubro de 2019 às 08:44
Depois dos cortes de julho e setembro, a Reserva Federal dos Estados Unidos irá avançar com uma nova redução na taxa de juro diretora ainda antes durante este mês.
Na próxima reunião do banco central, marcada para a próxima semana (dias 30 e 31 de outubro) espera-se que Jerome Powell, presidente da instituição anuncie uma nova redução para um intervalo de entre 1,50% e 1,75%, segundo uma previsão de 40 economistas questionados pela Bloomberg.
Para além da alta probabilidade de um novo corte, mais de metade dos participantes deste inquérito disseram que, após a reunião, a Reserva Federal vai manter a taxa de juro inalterada por um longo período de tempo.
"Por se tratar de um novo corte, é natural que Jerome Powell passe a mostrar mais resistência no futuro para reduzir novamente a taxa", disse Thomas Costerg, economista sénior da Pictet Wealth Management.
A Reserva Federal norte-americana já baixou a taxa de juro diretora duas vezes este ano - em julho e setembro - não porque as autoridades prevejam um agudizar do abrandamento económico, mas porque os riscos dessa desaceleração aumentaram.
Embora o desemprego nos EUA se mantenha a níveis baixos e a contratação de funcionários continue a aumentar, Jerome Powell citou a incerteza provocada pela guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais como justificação para os cortes de setembro.
Na próxima reunião do banco central, marcada para a próxima semana (dias 30 e 31 de outubro) espera-se que Jerome Powell, presidente da instituição anuncie uma nova redução para um intervalo de entre 1,50% e 1,75%, segundo uma previsão de 40 economistas questionados pela Bloomberg.
"Por se tratar de um novo corte, é natural que Jerome Powell passe a mostrar mais resistência no futuro para reduzir novamente a taxa", disse Thomas Costerg, economista sénior da Pictet Wealth Management.
A Reserva Federal norte-americana já baixou a taxa de juro diretora duas vezes este ano - em julho e setembro - não porque as autoridades prevejam um agudizar do abrandamento económico, mas porque os riscos dessa desaceleração aumentaram.
Embora o desemprego nos EUA se mantenha a níveis baixos e a contratação de funcionários continue a aumentar, Jerome Powell citou a incerteza provocada pela guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais como justificação para os cortes de setembro.