Notícia
Notas elevadas na escola dependem da profissão dos pais
As diferenças de desempenho escolar em Portugal surgem sobretudo associadas às qualificações escolares e às profissões exercidas pelos pais, "sendo pouco relevantes factores como a origem étnico-nacional, as línguas faladas e a participação dos progenitores na vida escolar dos alunos".
13 de Janeiro de 2009 às 18:19
As diferenças de desempenho escolar em Portugal surgem sobretudo associadas às qualificações escolares e às profissões exercidas pelos pais, "sendo pouco relevantes factores como a origem étnico-nacional, as línguas faladas e a participação dos progenitores na vida escolar dos alunos".
Os resultados fazem parte do estudo "Estudantes à entrada do ensino secundário", realizado pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação. Foram inquiridos mais de 46 mil alunos do 10.º ano ou equivalente a frequentar o ensino no terceiro trimestre de 2007/2008.
De acordo com o trabalho, dois em cada três alunos (66%) em que as famílias estão vinculadas a profissões altamente qualificadas – designadamente na categoria "Profissionais Técnicos e de Enquadramento" – têm elevado desempenho escolar.
Entre os filhos de empresários, profissionais liberais e dirigentes, um em cada dois (52%) tem um alto desempenho escolar. Os números são menores, por exemplo, entre os filhos de operários – 38% é que apresentam alto desempenho.
Os desempenhos medianos também são mais prováveis entre os estudantes inseridos em famílias menos qualificadas.
Outro ponto a salientar do trabalho revela que dois terços dos alunos à entrada deste nível de ensino alcançaram ou estão prestes a alcançar um patamar de qualificação mais elevado do que o dos seus pais, "o que corresponde a um processo intergeracional de aumento de qualificações".
Mais de metade dos alunos inquiridos nunca reprovou ao longo do seu trajecto escolar, sendo quase inexistentes as situações de interrupção dos estudos.
Os resultados fazem parte do estudo "Estudantes à entrada do ensino secundário", realizado pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação. Foram inquiridos mais de 46 mil alunos do 10.º ano ou equivalente a frequentar o ensino no terceiro trimestre de 2007/2008.
Entre os filhos de empresários, profissionais liberais e dirigentes, um em cada dois (52%) tem um alto desempenho escolar. Os números são menores, por exemplo, entre os filhos de operários – 38% é que apresentam alto desempenho.
Os desempenhos medianos também são mais prováveis entre os estudantes inseridos em famílias menos qualificadas.
Outro ponto a salientar do trabalho revela que dois terços dos alunos à entrada deste nível de ensino alcançaram ou estão prestes a alcançar um patamar de qualificação mais elevado do que o dos seus pais, "o que corresponde a um processo intergeracional de aumento de qualificações".
Mais de metade dos alunos inquiridos nunca reprovou ao longo do seu trajecto escolar, sendo quase inexistentes as situações de interrupção dos estudos.