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Mota Soares: Salário mínimo ligado à produtividade do país é "fundamental"

"Qualquer aumento do salário mínimo é um aumento que está para ficar. Fundamental é ligarmos sempre actualizações futuras do salário mínimo à produtividade do país", disse o ministro.

Luís Pedro Russo da Mota Soares – Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social;
Miguel Baltazar/Negócios
01 de Outubro de 2014 às 14:23
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O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, considerou hoje "fundamental" que as actualizações do salário mínimo passem agora a estar ligadas à produtividade, tal como acordado com os parceiros sociais.

 

"Qualquer aumento do salário mínimo é um aumento que está para ficar. Fundamental é ligarmos sempre actualizações futuras do salário mínimo à produtividade do país", disse.

 

Porque esta correlação, continuou, é que garante que o país está "a ter um crescimento sustentável".

 

Pedro Mota Soares falava aos jornalistas em Évora, à margem de uma visita às fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer naquela cidade alentejana.

 

No dia em que entra em vigor o novo salário mínimo nacional, que passou para 505 euros, o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social elogiou o acordo alcançado com os parceiros sociais, à excepção da CGTP, na semana passada.

 

"O compromisso foi muito importante, não só porque se conseguiu fazer um aumento do salário mínimo, até acima daquela que era a expectativa de muitas pessoas, mas também porque se conseguiu ligar actualizações futuras do salário mínimo à produtividade do país", congratulou-se.

 

A propósito da subida de 20 euros do salário mínimo, Mota Soares lembrou que este "não era aumentado há quatro anos em Portugal".

 

"Não foi este Governo, foi um governo anterior, que congelou esse mesmo aumento. Não foi este Governo, foi um governo anterior, que inscreveu no memorando de entendimento que, durante o período de ajustamento, não era possível aumentar o salário mínimo", disse.

 

Hoje, "felizmente", as condições do país, quer no que toca ao "crescimento económico", quer relativamente ao "aumento da produtividade", já "permitem que haja uma distribuição mais justa desse mesmo crescimento entre as empresas e os trabalhadores", salientou.

 

O salário mínimo nacional (SMN) subiu hoje dos 485 para os 505 euros, um aumento que abrange cerca de meio milhão de trabalhadores e que vigorará até ao final do próximo ano.

 

 

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