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Moedas: Socialismo deixou portugueses com “medo do futuro”, mas AD trará “uma vida melhor”
Na convenção da Aliança Democrática, o presidente da câmara de Lisboa apontou baterias ao candidato do PS:"Não queremos alguém que nos venha governar que decidiu tão mal, que gastou tão mal o dinheiro dos portugueses como Pedro Nuno Santos".
Para Carlos Moedas a escolha dos portugueses nas eleições de março é simples: medo ou confiança. Ao fim de dez anos de governação socialista, disse, durante a convenção da Aliança Democrática, "os portugueses sentem medo, sentem receio do futuro, isso não é justo". "A AD é um projeto de futuro (...) é a audácia de olhar para a frente, de não ter medo", defendeu.
O presidente da câmara de Lisboa acusou o Partido Socialista de interferir demasiado na economia e na vida das pessoas. "O PS quer que o Estado escolha, que o Governo escolha os presidentes das empresas. Com a AD são os portugueses que escolhem o seu futuro", criticou.
Moedas deu o exemplo de Lisboa para ilustrar o que diz ser a "falta de audácia" de uma esquerda que "não quer que as pessoas tenham iniciativa própria". Em concreto referiu-se ao seu projeto da Fábrica de Unicórnios, que foi, disse, ridicularizado pelo PS, mas que acabou por atrair inúmeras empresas estrangeiras à capital.
Além de descrever o atual Governo como pouco amigo da iniciativa privada, acusou-o de ineficaz. "No PS vemos irresponsabilidade, desresponsabilização, quando dizem que não sabem, afinal sabiam… É o aeroporto que não chega, os médicos que não chegam às famílias, são as casas que não chegam", disse.
E apontou o dedo, em concreto, ao candidato socialista a primeiro-ministro: "Não queremos alguém que nos venha governar que decidiu tão mal, que gastou tão mal o dinheiro dos portugueses como Pedro Nuno Santos".
A rematar a intervenção nesta convenção, Moedas deixou a promessa: "A AD nasceu para mostrar aos portugueses que é possível ter uma vida melhor".