Notícia
Mira Amaral: "Haja juízo no governo da coligação"
Mira Amaral, CEO do Banco BIC, critica os antigos ministros das Finanças que vieram a público falar sobre os problemas do Orçamento. Também os responsáveis da coligação deviam evitar falar de ruptura na esfera pública.
“Pessoas responsáveis não devem agravar a situação do País que já é complicada. Fico perplexo quando ouço dirigentes de partidos políticos da coligação virem ameaçar rupturas”, disse Luís Mira Amaral, à margem da conferência “CEO Forum 2012” promovida pelo Jornal de Negócios e pela IBM.
O CEO do Banco BIC condena ainda os economistas que têm vindo a público criticar a proposta de Orçamento do Estado apresentada na segunda-feira. “Fico chocado quando ouço alguns economistas, que até foram ministros das Finanças, e que têm responsabilidade no que se está a passar”, admitiu. “No tempo de Bagão Félix, o défice público era mais de 6% do PIB. Eu apelava a algum bom senso”.
Contudo, Mira Amaral reconhece que “este orçamento configura um fardo fiscal para a classe média”. “Com cortes mais significativos na despesa pública obviamente conseguimos minimizar esta punção sobre a classe média”, acrescentou.
Sobre a instabilidade que reina na coligação, o responsável do Banco BIC diz que “o Presidente da República não foi eleito para ser paizinho destes dois partidos”.
“Apelava a que os dirigentes destes dois partidos não viessem a público falar de ruptura da coligação. Tenham uma discussão interna mas não venham cá para fora agravar o estado de espírito da população que já está muito preocupada”, apelou Mira Amaral. “Discutam entre eles, cheguem a acordo, porque não vejo qualquer alternativa a este governo”.
O ex-governante explica que “PS só com eleições, e com eleições, seria um PS minoritário - isso resolve o problema? Haja juízo no governo da coligação”.
O CEO do Banco BIC condena ainda os economistas que têm vindo a público criticar a proposta de Orçamento do Estado apresentada na segunda-feira. “Fico chocado quando ouço alguns economistas, que até foram ministros das Finanças, e que têm responsabilidade no que se está a passar”, admitiu. “No tempo de Bagão Félix, o défice público era mais de 6% do PIB. Eu apelava a algum bom senso”.
Contudo, Mira Amaral reconhece que “este orçamento configura um fardo fiscal para a classe média”. “Com cortes mais significativos na despesa pública obviamente conseguimos minimizar esta punção sobre a classe média”, acrescentou.
Sobre a instabilidade que reina na coligação, o responsável do Banco BIC diz que “o Presidente da República não foi eleito para ser paizinho destes dois partidos”.
“Apelava a que os dirigentes destes dois partidos não viessem a público falar de ruptura da coligação. Tenham uma discussão interna mas não venham cá para fora agravar o estado de espírito da população que já está muito preocupada”, apelou Mira Amaral. “Discutam entre eles, cheguem a acordo, porque não vejo qualquer alternativa a este governo”.
O ex-governante explica que “PS só com eleições, e com eleições, seria um PS minoritário - isso resolve o problema? Haja juízo no governo da coligação”.