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Minuto-a-minuto no PS: Surpresa, desalento e alguns risos marcaram a noite

No Altis, onde já é habitual o PS passar as noites eleitorais, António Costa viu o seu partido perder as eleições. Mas garantiu que não se demite. O Negócios acompanhou a noite eleitoral do PS.

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O Negócios encerra aqui a acompanhamento ao minuto da noite eleitoral do Partido Socialista.

23h25
 - Os quatro ecrãs estão apagados. As televisões desmontam os equipamentos. Os jornalistas escrevem as últimas peças. A sala viveu momentos de surpresa e desalento, com as mãos na testa aquando das primeiras projecções, mas houve espaço para risos em vários pontos do discurso de Costa. A sala era Londres mas o ambiente não foi assim tão sombrio - até pelo calor que se fez sentir durante as últimas horas.


23h24
 - No hall do hotel Altis, há aglomerados de pessoas. Estão a ser feitas entrevistas aos mais conhecidos membros daquele que continua a ser o maior partido da oposição.

23h22 - A sala Londres está a ser arrumada. Já só estão três dos quatro ecrãs, por onde se foi vendo o apuramento dos resultados, ligados. Na entrada do hotel, o cenário é diferente: as portas giratórias estão escancaradas para passar toda a gente. Há militantes e apoiantes, lá fora, à espera que saiam os grandes nomes do PS. O chão está molhado - a chuva ter-se-á intensificado durante o discurso de Costa.


23h10
 - Na fila para sair da sala - a entrada é demasiado estreita para as dezenas de pessoas que continuam a querer deixá-la -, o Negócios fala com um grupo de cinco membros da Juventude Socialista. Apoiam a decisão de António Costa não se ter demitido. "É um líder que assumiu um compromisso com os portugueses e há uma boa parte dos portugueses que merece que [continue à frente do PS]", diz um dos jovens. Todos concordam que foi feito um discurso mobilizador. "Dá-nos esperança e confiança", comenta outro. Confiam em António Costa, pergunta-se. "Claro", respondem. "E no PS acima de tudo".


23h05
- Três horas depois dos primeiros resultados, a sala Londres começa a esvaziar-se. "Tu que és forte abre o caminho", diz uma apoiante. As cadeiras, que ao início da noite estavam alinhadas, estão agora trocadas. A porta não dá vazão a todas as pessoas que querem sair. 


23h02
- Muitas perguntas dos jornalistas foram acompanhadas por protestos dos militantes. António Costa termina a ronda de perguntas. Despede-se. Gritos de "Portugal" e "eu confio". Terminou a campanha "tempo de confiança".


23h00
- António Costa fala do calor na sala Londres. Mas os apoiantes já tinham feito notar esse desconforto: vários utilizam as credenciais que tinham ao pescoço para fazer de leque.  


22h58
 - Uma pergunta sobre Seguro. Ouvem-se "uhhhs" dos apoiantes. Diz que já não está no "ramo de actividade" dos comentadores. Risada na sala.


22h53
- Para Costa, os resultados mostram que o PS não é o partido com mais votos. Houve tímidas palmas, sem continuação. Há apoiantes a acenar com a cabeça durante o discurso. Continuam a existir conversas paralelas. E mais palmas quando diz que não irá fazer parte de maiorias negativas. Cada jornalista faz uma pergunta. António Costa chama o jornalista pelo próprio nome.


22h52
- Tirando parte da fila central, os apoiantes assistem de pé. Sempre que Costa fala sobre o futuro, ou assume a responsabilidade pelos resultados eleitorais, há novos aplausos.


22h50
 - "Manifestamente não me vou demitir", garante António Costa. "Costa, Costa". Parece ter sido a maior ovação da noite.


22h44
- "O PS não alcançou os objectivos a que se propôs. Assumo por inteiro a responsabilidade ..." Começam a ouvir-se gritos. "Não", "não". Os receios de demissão viam-se na cara dos apoiantes. "Mantenham a calma que vão dizer sim". Palmas.

22h41 - A saudação "mais calorosa" é para os militantes do PS e JS. Seguem-se gritos com o nome do partido e da juventude. Nem só os fotógrafos da imprensa tiram fotografias. 

22h39 - Ainda António Costa não estava na sala - tinha acabado de sair do elevador - e já havia palmas e

Manifestamente não me vou demitir.
António Costa

gritos de "Costa". O líder socialista dirigiu-se para o palco verde onde fala perante uma sala com centenas de pessoas. Muitas delas sentadas, outras tantas em pé.


22h32
- Enquanto vários apoiantes vão contando votos - e fazendo comentários -, a sala vai enchendo ainda mais. Almeida Santos, um dos primeiros a chegar ao Altis, já saiu do elevador. João Galamba, Edite Estrela também. Ferro Rodrigues é outro dos nomes. Sinais de que António Costa vai falar em breve sobre o segundo lugar nas legislativas.


22h30
 - As principais caras começam a chegar. Ana Catarina Mendes, Pedro Nuno Santos, Marcos Perestrello entram numa sala em que a entrada já está preenchida.


22h26
 - Aguardam-se novidades. Amontoam-se as pessoas na sala Londres. Fala-se de abstenção, autárquicas. Continuam a entrar apoiantes do PS. As câmaras estão à frente dos elevadores. Mas ainda nada.


22h01
- Há duas câmaras apontadas para os elevadores de onde poderá sair António Costa. Passaram duas horas desde que foram reveladas as primeiras projecções de resultados. Dentro da sala, o palco verde só teve um socialista a falar ao microfone durante breves momentos.


21h55
- António Costa deveria ter falado pelas 21h30, de acordo com as primeiras indicações. Ainda não aconteceu. Mas a sala Londres está barulhenta. Chegam apoiantes que cumprimentam os que já se encontram sentados. O calor continua a ser intenso, resultado dos focos de luz.  


21h05
À frente dos ecrãs na sala Londres encontra-se a actriz Maria do Céu Guerra. Apoiante de Costa, diz que a campanha socialista teve "demasiado incidentes, dos quais não teve culpa", como a prisão de Sócrates e a candidatura presidencial de Maria de Belém. Por isso, espera que o secretário-geral do PS se mantenha em funções. "Espero que o PS tenha o bom senso de não fazer o que fez muitas vezes que é o de prescindir da pessoa".


20h32
 - "O primeiro a falar de assalto ao poder leva um estalo." A frase, dita meio a brincar, surge à entrada do Altis, onde estão alguns apoiantes socialistas. António Costa ainda não falou.


20h25
 - No hall, Helena Roseta fala aos jornalistas. "A esquerda não se uniu". Eurico Brilhante Dias, próximo de António José Seguro, aguarda para ser o próximo a falar. Nos sofás do hall continuam sentados militantes. "Não deixa de ser menos verdade que a possibilidade de coligação voltar a ter maioria absoluta é diminuta", diz já na sua vez Brilhante Dias.


20h22
- "C'est la vie". "Faz parte". Uma conversa entre dois militantes. Há muitos apoiantes a sair da sala. Outros tantos permanecem sentados. 


20h17 -
 17 minutos depois da hora, entra Duarte Cordeiro. Começam as palmas. Quem está sentado levanta-se. Há gritos de "PS". Duarte Cordeiro, director da campanha do PS, diz que não há maioria para nenhuma das candidaturas. Mais palmas. A declaração é curta. "O PS continua". E mais palmas e gritos de PS. são poucas as pessoas à frente dos ecrãs.


20h15
 - "Os militantes vão ter de fazer a sua reflexão". Esta foi a resposta dada por um militante, que não se quis identificar, ao ser questionado sobre os resultados. Ao Negócios, disse que é importante a reflexão para saber "como é que o PS se vai organizar".

 

A esquerda não se uniu.
Helena Roseta

20h08 - Muitas pessoas falam ao telefone. Ainda não houve uma voz da liderança nacional do PS a prestar declarações na sala Londres. Estava marcado para as 20h00. Nas televisões já se ouviu as reacções do PSD, CDS e Bloco de Esquerda.


20h05
 - "Como é que uma pessoa vai do PS para o Bloco?", questiona uma socialista ao olhar para as projecções nos ecrãs. Ao mesmo tempo, Correia de Campos aproxima-se dos ecrãs. Está de pé a assistir, ao mesmo tempo que alguns dos socialistas que assistem vão abandonando o espaço.


20h04
- Depois do anúncio de derrota, alguns dos apoiantes socialistas abandonam a sala. 

20h02 - Não há barulho na sala do hotel Altis. Mas ouvem-se os gritos de "vitória", transmitidos pela RTP, vindos do hotel Sana, onde está a coligação Portugal à Frente.


20h00
 - Mãos na testa. Sons de surpresa. Foi assim que a sala Londres recebeu as projeções que dão vitória à coligação que une PSD e CDS. Há apoiantes incrédulos.


19h53
 - José Manuel Mestre, jornalista da SIC, fala na sala Londres a anunciar que é Duarte Cordeiro que vai falar às 20h00 para comentar as primeiras projecções. Vê-se o directo ao vivo e através dos quatro ecrãs que se encontram na sala.


19h45 -
"Maioria absoluta? Não vou trabalhar amanhã". A frase é dita no bar do hall do hotel. Começa a aproximar-se a hora dos resultados e intensificam-se as conversas sobre o futuro. 


19h42
- A movimentação que havia há cerca de uma hora à porta do Altis desvaneceu-se. Mas há dezenas de pessoas com credenciais a dizer "é tempo de confiança". Mas quase todos dizem também "press".


19h38
- Na sala Londres, ainda há dezenas de cadeiras vazias. Faltam 20 minutos para a divulgação das primeiras projecções de resultados. Há conversas e acenos entre os apoiantes. A sala está quente. 


19h28
- A recepção do hotel continua a funcionar normalmente. Há clientes a entrar e a sair. É um dia normal mas mais difícil: há mais barulho a dificultar as conversas com os turistas.


19h15
 - Do primeiro andar há vista para o hall. O chão é alcatifado, castanho claro, com faixas brancas e pretas. No hall, não há alcatifa mas há faixas pretas e vermelhas. São os cabos das câmaras de televisão.


19h04
- As cadeiras da sala Londres, na cave do hotel, começam a ficar preenchidas. Chegam apoiantes socialistas, anónimos. Conversam, beijam quem está a entrar, mexem nos telemóveis. "Eleições em directo", anunciam os quatro ecrãs ligados na RTP Informação, SIC Notícias, TVI24 e CMTV.


18h57 -
Mário Centeno, responsável pelo programa macroeconómico socialista, entra num dos três elevadores do hotel. As portas fecham e surge o apresentador de televisão Eládio Clímaco. Apanha outro dos elevadores. O elevador onde partiu Centeno encontra-se agora no 12º andar. 


18h55
 - PT, Lisbon. 4-10-2015. 19ºC – 24ºC. Humidity: 94%.
São as indicações num ecrã no hall do hotel. Ao lado, uma nuvem desenhada com indicação de aguaceiros. Confere. À entrada, os guarda-chuvas já começam a chegar molhados. 


18h48
Manuel Alegre sai do carro e, a alta velocidade, passa pelos jornalistas. Não faz declarações. Pouco depois, é Edite Estrela que sai de um táxi. Os funcionários do hotel vão abrindo as portas de quem vai parando. E a porta giratória da entrada continua a girar.


18h38
- É na cave do Altis que se encontram centenas de cadeiras para, dentro de pouco mais de uma hora, aí se sentarem os socialistas. Ainda estão vazias. Ou ocupada por operadores de imagem a descansar antes do trabalho. Mas já há ecrãs a projectar as emissões das televisões onde serão divulgadas as primeiras sondagens, pelas 20h. Ao mesmo tempo, no hall, fala Fernando Medina, presidente da câmara de Lisboa.


18h30
- "Friday jazz night". O anúncio encontra-se na recepção do Altis. Acontece todas as sextas entre as 19.30 e as 22. Hoje é domingo. E a música é outra.


18h27 - 
O hall do Altis já se encontra preenchido. Jornalistas fazem directos, há duas secretárias onde são acreditados os membros dos órgãos nacionais do PS e também os convidados. A recepção do hotel continua a funcionar normalmente. 

18h23
- O secretário-geral entrou no hotel pouco depois do histórico Almeida Santos. Vão entrando vários candidatos nas listas do PS no hotel: Pedro Nuno Santos e João Galamba são dois exemplos. 

18h22 - António Costa dá mais passos e da mais declarações aos jornalistas. Ao mesmo tempo, passam turistas com "troley" no hall do hotel.

18h20 - Depois da entrada no hotel, Costa volta a falar aos jornalistas. Uma campanha "mobilizadora", disse ontem secretário-geral do PS.

18h15 - António Costa chega pelas 18h15 ao hotel Altis, em Lisboa. "Não ficaria bem fazer declarações que podiam ser entendidas como campanha eleitoral".

António Costa chega ao quartel-general do PS. É no hotel Altis que os socialistas se vão reunir para assistir aos resultados  das legislativas. 
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