Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Ministro diz que estão ser feitas contas para avaliar recuperação de serviço de docentes

João Costa adianta em entrevista que estão a ser feitos estudos e contas para avaliar em que termos o tempo de serviço congelado aos professores pode ser recuperado.

Tiago Sousa Dias
26 de Fevereiro de 2023 às 10:18
  • ...
O ministro da Educação, João Costa, afirma que estão a ser feitos estudos e contas para avaliar em que termos o tempo de serviço congelado aos professores pode ser recuperado, para que possam ser apresentadas propostas.

"Estamos a fazer contas, estudos de comparabilidade com outras carreiras, estudos de projeção sobre o impacto em números de professores para depois apresentarmos propostas e podermos dizer até onde podemos ir", disse, em entrevista conjunta à rádio TSF e ao jornal JN.

Os professores, que têm feito greve e saído à rua em protesto, não abdicam dos cerca de seis anos e meio de serviço congelados, lembrando que o Governo "devolveu" esse tempo aos docentes que trabalham nas escolas dos Açores e da Madeira.

Enquanto a tutela não avançar com uma proposta de calendarização para debater o assunto, os professores vão continuar em protesto, participando em novas manifestações e greves.

Na quinta-feira, as negociações entre Governo e sindicatos dos professores terminaram sem acordo. Um dos motivos que tem levado os sindicatos a recusarem qualquer acordo é a rejeição do Governo em recuperar o tempo de serviço congelado durante a 'troika'.

Ainda assim, as organizações sindicais vão aguardar o diploma final do Ministério da Educação, que deverá ser enviado até quarta-feira, para decidirem, até quinta-feira, se pedem ou não a negociação suplementar.

"O que temos de garantir é que o que se faz numa carreira não é desproporcional face ao que acontece com outras e, por isso, temos que fazer esta análise comparada, porque todas as carreiras são igualmente dignas e todas as carreiras são igualmente merecedoras de intervenção", sustentou João Costa, na entrevista à TSF e ao JN, assinalando que a prioridade das negociações com os professores foi a revisão do modelo de recrutamento.

Em entrevista a 16 de fevereiro à televisão TVI, o primeiro-ministro, António Costa, frisou que "não há condições" para devolver o tempo de serviço aos professores, invocando que tal "significaria 1.300 milhões de euros de despesa permanente todos os anos".
Ver comentários
Saber mais João Costa Governo trabalho questões sociais sindicatos educação professores
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio