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Minipreço da Miguel Bombarda não abriu portas

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços descreve uma adesão “ligeiramente melhor” num sector que normalmente não tem grandes níveis de participação nas greves.

27 de Junho de 2013 às 11:36
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Os perto de 200 trabalhadores da Auto-Estradas Norte Litoral (ANL), como o pessoal da obra civil e que faz acompanhamento nas vias, aderiram todos à greve, assim como as dez pessoas – “nenhuma apareceu” – que trabalham na loja Minipreço na rua Miguel Bombarda, no Porto, que “nem sequer abriu” esta manhã. Os exemplos foram dados ao Negócios pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços, que descreveu uma “adesão ligeiramente melhor do que nas anteriores greves gerais”.

 

“Normalmente não temos grandes níveis de adesão, mas parece ser maior desta vez”, sublinhou Jorge Pinto, acrescentou ser um reflexo do “descontentamento a aumentar”. O representante dos trabalhadores do comércio tradicional e dos centros comerciais, entre outros, sustentou que “muitos outros gostavam de fazer, mas ganham muito mal e têm familiares no desemprego”.

 

Perto das 10h, o sindicato ainda estava a recolher muita informação porque muitas lojas só estavam previstas abrir àquela hora. Dos dados que tinha disponíveis, o coordenador Jorge Pinto referiu, a título de exemplo, que apenas 18 dos 48 empregados do Pingo Doce da Póvoa de Varzim estão a trabalhar, enquanto na Moviflor de Vila Real, onde trabalham 20 pessoas, só duas estão ao serviço.

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