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Miguel Relvas diz-se tranquilo acerca de relatório da ERC

20 de Junho de 2012 às 19:33
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O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou hoje estar tranquilo em relação ao relatório da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) acerca do caso das alegadas pressões sobre uma jornalista do Público.

"Não conheço o relatório. Estive e estou muito tranquilo", disse o ministro aos jornalistas enquanto saía da cerimónia oficial de abertura da loja interactiva de turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Miguel Relvas acrescentou que vai ler o documento, mas não adiantou mais pormenores sobre o assunto.

A ERC deverá hoje analisar e, eventualmente, aprovar uma deliberação relativa ao caso das alegadas pressões do ministro Miguel Relvas sobre uma jornalista do Público.

O regulador esteve a trabalhar até terça-feira à tarde na deliberação final, de forma tentar alcançar a "maior consensualização possível" num texto que terá por base um relatório com cerca de 50 páginas, apresentado pelos serviços da ERC aos cinco membros do seu conselho regulador no final da semana passada, indicou à Lusa o presidente da entidade, Carlos Magno.

A reunião ordinária do órgão máximo da ERC começou de manhã, mas os trabalhos podiam arrastar-se para a tarde, até porque a reunião tem uma "agenda grande", indicou ainda Carlos Magno.

Uma primeira versão do documento esteve para ser discutida na semana passada, mas um conjunto de "novos dados" enviados à ERC pela editora de política do Público, Leonete Botelho, obrigaram o regulador a voltar a ouvir Miguel Relvas, e a produzir uma segunda versão do relatório, que os membros do conselho regulador já consultaram e vão hoje discutir e aprovar.

O Conselho de Redacção do Público denunciou, no dia 18 de maio, ameaças do ministro Miguel Relvas sobre o jornal e sobre a jornalista Maria José Oliveira.

As alegadas ameaças, confirmadas pela direcção do jornal e negadas por Relvas, incluiriam a divulgação na Internet de dados da vida privada de Maria José Oliveira e um boicote noticioso do Governo ao diário, caso fosse publicada uma determinada notícia.

A notícia em causa acabou por não ser publicada. A direcção do jornal alegou que não havia matéria nova relevante relativamente ao último texto da jornalista sobre a matéria.

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