Notícia
Merkel pede contenção verbal sobre a Grécia aos membros da sua coligação
Angela Merkel pediu aos membros da sua coligação "contenção verbal" sobre a Grécia e defendeu que o governo de Antonis Samaras está a realizar "esforços sérios" para travar a crise da dívida.
26 de Agosto de 2012 às 18:55
"Todos deviam ter cuidado com as palavras", disse a chanceler alemã referindo-se aos membros da sua coligação, que nos últimos dias têm falado sobre a Grécia e sobre a possibilidade do programa de ajuda ao país ser prolongado por mais dois anos.
Desde o ministro das Finanças, passando pelo responsável pela pasta da Economia, até ao líder da bancada parlamentar do partido de Merkel, todos têm vindo a público, nos últimos dias, falar sobre a crise grega, e em particular, sobre a possibilidade do programa de ajuda ao país ser prolongado de dois para quatro anos.
O caso mais recente foi o do ministro da Economia alemão. Philipp Roesler rejeitou hoje ceder aos apelos da Grécia para ter mais tempo para implementar as reformas económicas, defendendo que a Grécia se deve restringir ao plano de resgate já acordado com a troika.
Philipp Roesler recorreu ao mesmo argumento usado ontem pelo seu colega das Finanças, ao afirmar que "mais tempo é sempre mais dinheiro".
"Mais tempo significa, em geral, mais dinheiro", afirmou Wolfgang Schäuble, afastando a hipótese de dar mais tempo à Grécia para cumprir o programa da troika.
As declarações dos dois responsáveis surgem após o encontro de Antonis Samaras com Angela Merkel, em Berlim, na passada sexta-feira. Nesta ocasião, Samaras pediu a Merkel "mais tempo para respirar", garantindo que o país não está a solicitar mais dinheiro. "A Grécia não quer mais dinheiro. Quer espaço para respirar. Para crescer", disse Samaras no final da reunião com Merkel.
No final do encontro com Samaras, Angela Merkel recusou falar sobre a possibilidade de prolongar o programa de ajuda à Grécia mas garantiu que "Atenas vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para resolver os problemas do país" e que Berlim está disponível para ajudar o país a concretizar as medidas de contenção orçamental. Hoje em entrevista à televisão ARD, a chanceler afirmou que o governo grego está a realizar "esforços sérios" para resolver a crise no país.
Desde o ministro das Finanças, passando pelo responsável pela pasta da Economia, até ao líder da bancada parlamentar do partido de Merkel, todos têm vindo a público, nos últimos dias, falar sobre a crise grega, e em particular, sobre a possibilidade do programa de ajuda ao país ser prolongado de dois para quatro anos.
Philipp Roesler recorreu ao mesmo argumento usado ontem pelo seu colega das Finanças, ao afirmar que "mais tempo é sempre mais dinheiro".
"Mais tempo significa, em geral, mais dinheiro", afirmou Wolfgang Schäuble, afastando a hipótese de dar mais tempo à Grécia para cumprir o programa da troika.
As declarações dos dois responsáveis surgem após o encontro de Antonis Samaras com Angela Merkel, em Berlim, na passada sexta-feira. Nesta ocasião, Samaras pediu a Merkel "mais tempo para respirar", garantindo que o país não está a solicitar mais dinheiro. "A Grécia não quer mais dinheiro. Quer espaço para respirar. Para crescer", disse Samaras no final da reunião com Merkel.
No final do encontro com Samaras, Angela Merkel recusou falar sobre a possibilidade de prolongar o programa de ajuda à Grécia mas garantiu que "Atenas vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para resolver os problemas do país" e que Berlim está disponível para ajudar o país a concretizar as medidas de contenção orçamental. Hoje em entrevista à televisão ARD, a chanceler afirmou que o governo grego está a realizar "esforços sérios" para resolver a crise no país.