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Medina deixa para o PS decisão sobre agravamento do IUC
O ministro das Finanças sublinha que a medida consta da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2024 e não se trata de uma norma da Constituição e, por isso, pode ser alterada.
"Estão a chegar as várias propostas e o Partido Socialista vai fazer a avaliação de todas as propostas", afirmou o ministro Fernando Medina em resposta ao líder do Chega, André Ventura. Medina deixa assim em aberto a possibilidade de o PS permitir alterações à medida mais polémica do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024), lembrando que, no futuro, a legislação pode ser alterada.
"A proposta que aqui apresentámos, e que corresponde ao espírito e letra do que apresentámos, é uma proposta que limita a 25 euros [o agravamento do IUC] e nada tem a ver com uma campanha que foi feita distorcendo uma medida que foi aprovada", começou por sublinhar o titular das Finanças, acrescentando que "como é óbvio qualquer Assembleia da República pode alterar. Não é um texto de natureza constitucional. Não inscrevemos o IUC dessa forma. O que definimos foi um aumento de 25 euros e foi uma limitação adequada."
Já antes, em resposta ao PSD, Medina tinha ficado em silêncio sobre esta matéria, mas acabou por deixar aberta a possibilidade de a bancada parlamentar do PS viabilizar uma das propostas da oposição para revogar a norma, podendo o partido da maioria apresentar uma proposta própria.