Notícia
Marcelo admite que pandemia afetou prevenção dos incêndios
"Quanto à prevenção, há que dizer, de facto, sofreu com a pandemia. Os meses que eram meses cruciais da transição da primavera para o verão foram meses acabados por não existir", disse aos jornalistas durante uma visita ao lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime, em Loulé, no distrito de Faro.
26 de Julho de 2020 às 16:37
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu este domingo, 26 de julho, no Algarve que a pandemia afetou a prevenção dos incêndios, tornando as condições de combate "difíceis", sobretudo por se tratar de um verão muito quente.
"Quanto à prevenção, há que dizer, de facto, sofreu com a pandemia. Os meses que eram meses cruciais da transição da primavera para o verão foram meses acabados por não existir", disse aos jornalistas durante uma visita ao lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime, em Loulé, no distrito de Faro.
O facto de as pessoas não poderem sair, devido ao confinamento, ou estarem muito limitadas entre março e junho, acabou por ser "uma limitação, que obriga agora que o combate seja um combate, esperemos que à altura do que tem sido, mas em condições difíceis", acrescentou.
"Até agora o que se pode dizer é que, na generalidade dos casos, houve capacidade de resposta, sobretudo nos grandes casos, nos grandes fogos", notou, lamentando o "azar" da morte de dois bombeiros no terreno, um num acidente de viação e outro devido a um ataque cardíaco.
No lar de idosos que o Presidente da República visitou registou-se um foco de covid-19 em abril - com cerca de 40 utentes e funcionários infetados -, até agora, o maior surto verificado em lares na região, que provocou cinco mortes entre os utentes.
Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido com aplausos e palavras de apoio na instituição e até recebeu uma imagem do santo padroeiro de Boliqueime, São Sebastião, benzida pelo pároco local.
A partir das 20:00 Marcelo Rebelo de Sousa vai reunir-se com os presidentes de câmara do Algarve num jantar de trabalho, na freguesia serrana de Querença, também no concelho de Loulé.
Esta é a terceira visita do chefe de Estado ao Algarve este mês, depois de já ter passado por Vila Real de Santo António e Lagos.
"Quanto à prevenção, há que dizer, de facto, sofreu com a pandemia. Os meses que eram meses cruciais da transição da primavera para o verão foram meses acabados por não existir", disse aos jornalistas durante uma visita ao lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime, em Loulé, no distrito de Faro.
"Até agora o que se pode dizer é que, na generalidade dos casos, houve capacidade de resposta, sobretudo nos grandes casos, nos grandes fogos", notou, lamentando o "azar" da morte de dois bombeiros no terreno, um num acidente de viação e outro devido a um ataque cardíaco.
No lar de idosos que o Presidente da República visitou registou-se um foco de covid-19 em abril - com cerca de 40 utentes e funcionários infetados -, até agora, o maior surto verificado em lares na região, que provocou cinco mortes entre os utentes.
Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido com aplausos e palavras de apoio na instituição e até recebeu uma imagem do santo padroeiro de Boliqueime, São Sebastião, benzida pelo pároco local.
A partir das 20:00 Marcelo Rebelo de Sousa vai reunir-se com os presidentes de câmara do Algarve num jantar de trabalho, na freguesia serrana de Querença, também no concelho de Loulé.
Esta é a terceira visita do chefe de Estado ao Algarve este mês, depois de já ter passado por Vila Real de Santo António e Lagos.