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Mais de um milhão de norte-americanos na falência

Há cada vez mais consumidores norte-americanos obrigados a declararem falência e as estimativas apontam para que no final do ano o número atinja 1,4 milhões. O que equivale a perto de 15% da população portuguesa.

10 de Agosto de 2009 às 19:00
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Há cada vez mais consumidores norte-americanos obrigados a declararem falência e as estimativas apontam para que no final do ano o número atinja 1,4 milhões. O que equivale a perto de 15% da população portuguesa.

O número de falências individuais nos primeiros sete meses do ano aumentou mais de um terço, um reflexo do aumento do desemprego e das dificuldades para pagar os créditos contraídos.

Stephen Baldwin
Actor pediu falência em Julho
De acordo com o American Bankruptcy Institute (ABI), no mês de Junho foram 126 mil os consumidores norte-americanos que solicitaram falência, um aumento de 34% face ao mesmo mês do ano passado. Nos primeiros seis meses o aumento foi de 36,5% para 675.351.

“O aumento do desemprego, em conjunto com o pré-existente ‘fardo da dívida’, é a fórmula para mais falências até final do ano”, refere o presidente do ABI, que estima um total de 1,4 milhões de falências em 2009.

As falências atingem não só os consumidores mais carenciados (que recorriam ao crédito ‘subprime’), como também os supostamente mais abastados, como as estrelas de Hollywood. O actor de cinema Stephen Baldwin foi um dos que pediu protecção contra credores em Julho.

Se as primeiras falências estavam relacionadas sobretudo com o “subprime” (os norte-americanos com menor rendimento não conseguiam pagar a prestação), agora estende-se a outros ramos do crédito, como os cartões de crédito e outros fins.

Dai que as instituições financeiras enfrentem um forte aumento do crédito malparado e muitos especialistas afirmem que é ainda cedo para afirmar que a crise do crédito está a terminar.



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