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Madrid aprova rendimento mínimo vital para cerca de 2,3 milhões de pessoas

O Governo espanhol aprovou hoje a atribuição de um rendimento mínimo garantido, entre 461 e 1.100 euros por mês, que deverá beneficiar 850.000 famílias, um total de cerca de 2,3 milhões de pessoas, que sofrem de pobreza extrema.

29 de Maio de 2020 às 13:01
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Este rendimento mínimo vai começar a ser pago pela Segurança Social espanhola já em junho a cerca de 100.000 agregados familiares e terá um custo anual de cerca de três mil milhões de euros.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, congratulou-se esta manhã, através da rede social Twitter, pela aprovação desta "medida histórica" que, segundo ele, é "um novo pilar" do "Estado Previdência, que fará de Espanha um país mais justo e solidário".

O chefe do Governo já tinha explicado no passado fim de semana que esta ajuda é semelhante às que já existem noutros países europeus e que irá beneficiar quatro em cada cinco pessoas (80%) em Espanha que sofrem de pobreza extrema.

O Ministro da Inclusão, Segurança Social e Migrações, José Luis Escrivá, avançou que poderão beneficiar deste rendimento mínimo, no total, cerca de 850 mil agregados familiares, que incluem 2,3 milhões de pessoas, metade das quais com filhos, e cujo rendimento por unidade de consumo é inferior a 230 euros por mês.

A ajuda mensal será concedida tendo em conta o rendimento familiar, calculado com base no seu património líquido, menos a dívida e excluindo a residência habitual, embora tome em conta o valor da habitação.

A aprovação desta medida, estava incluída no programa de Governo minoritário entre o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o Unidas Podemos (extrema-esquerda).

Várias comunidades autónomas espanholas já têm medidas de apoio deste tipo em vigor que agora são alargadas a nível nacional e multiplicam por três o número de beneficiários.
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