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Madeirenses vão às urnas para escolher os 47 lugares do parlamento regional

Mais de 250 mil eleitores estão elegíveis para as eleições deste domingo, em que concorrem 14 partidos.

O número de passageiros de cruzeiros no Funchal subiu 51% em 2023 e nos primeiros cinco meses deste ano já aumentou 18%.
Rafael Marchante/Reuters
26 de Maio de 2024 às 10:34
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As urnas das eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira abriram este domingo no arquipélago às 8:00 e vão encerrar às 19:00.

De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), estão inscritos 254.522 eleitores, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha do Porto Santo. Relativamente às eleições de setembro de 2023, estão inscritos mais 645 eleitores.

Nas eleições de 24 de setembro, a abstenção foi de 46,65%, tendo votado 135.446 eleitores (53,35%).

O valor recorde da abstenção desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, registou-se em 2015, quando não foram votar 50,42% dos 256.755 eleitores inscritos.

Nas eleições deste domingo, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
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