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Madeira gasta menos 30% com fogo de artificio na passagem do ano

O espectáculo de fogo de artifício sobre a baía do Funchal, que marca a passagem do ano na Madeira, foi hoje adjudicado pelo valor de 736.776 euros.

23 de Novembro de 2011 às 01:29
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O espectáculo de fogo de artifício sobre a baía do Funchal, que marca a passagem do ano na Madeira, foi hoje adjudicado pelo valor de 736.776 euros, disse fonte da Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes à Agência Lusa.

A mesma fonte esclareceu que o valor da adjudicação, à empresa Pyrofel, com sede em Marco de Canaveses, representa um "decréscimo de 30%" em relação ao valor despendido no fogo de artifício do "reveillon" do ano passado.

"Vamos manter os mesmos postos de fogo do ano passado, isto é, 39 na cidade do Funchal e um no Porto Santo, informou esta fonte, adiantando que estão previstos "cerca de 39 mil disparos" durante "oito minutos".

A Secretaria Regional espera milhares de pessoas nas ruas, como habitualmente, para a passagem do ano, considerado o "cartaz turístico mais importante" do arquipélago, estando ainda prevista a presença de oito navios de cruzeiro no porto da capital madeirense nessa noite.

Entretanto, esta semana, a Luso Pirotecnia, que foi responsável pelo espectáculo da passagem de ano do milénio na capital madeirense, questionou o concurso.

"A empresa G.J.R., em representação do grupo Luso Pirotecnia, uma das empresas a concurso, apresentou a proposta economicamente mais vantajosa, de acordo com o critério de adjudicação constante no programa do concurso, contudo foi excluída com o fundamento de conter um erro formal na transcrição de uma minoria de locais", refere um comunicado da empresa, considerando que o erro era "perfeitamente suprível no âmbito do procedimento concursal".

A empresa sustenta que as "demais propostas apresentadas continham motivos de exclusão semelhantes", mas que não foram assinalados pelo júri, "em violação dos princípios basilares da contratação pública da legalidade, da transparência, da imparcialidade, da proporcionalidade".

O gerente de outra empresa que concorreu ao concurso, a Pirotecnia Minhota, acrescentou que está neste momento a analisar o mesmo para a eventual tomada de posição.

"Num universo de 48 mil disparos, a empresa colocou no Porto Santo mais 90 disparos, o que foi considerado uma violação do caderno de encargos", explicou David Costa, que criticou a rejeição da proposta da sua empresa por parte do júri.

Sobre as críticas ao concurso, a mesma fonte da Secretaria Regional não quis fazer comentários.

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