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Mário Soares "surpreendido" lamenta situação de "grande figura" do socialismo francês
O ex-Presidente da República Mário Soares reconheceu hoje ter ficado "surpreendido" com o caso de alegada tentativa de agressão sexual que envolve o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.
15 de Maio de 2011 às 19:57

Mas, realçou, "ainda não estava resolvido" que Strauss-Kahn fosse o próximo candidato presidencial dos socialistas franceses e notou que "há candidatos mais à esquerda".
A mulher do director-geral do FMI já veio dizer que não acredita “nem por um segundo” nas acusações lançadas contra o marido.
Dominique Strauss-Kahn foi detido no sábado, acusado de agressão sexual, sequestro e tentativa de violação contra uma jovem mulher de 32 anos num quarto de hotel em Nova Iorque, depois de ter sido desembarcado de um avião da Air France, com destino a Paris, minutos antes de descolar.
Dominique Strauss-Kahn deverá comparecer ainda hoje em tribunal. O director-geral do FMI “está no comissariado da polícia de Harlem (Nova Iorque), onde deverá ficar, pelo menos, três horas”, segundo disse um polícia à AFP.
O director-geral do FMI nega todos os factos de que é acusado e vai declarar-se inocente, anunciou o seu advogado em Washington, William Taylor.
O juiz deverá decidir se fica em prisão preventiva ou se pagará uma caução para ficar em liberdade a aguardar julgamento.
O conselho de administração do FMI vai reunir-se hoje “informalmente” na sequência da detenção do seu director-geral, anunciou a instituição financeira.