Notícia
Leão rejeita injetar mais dinheiro na TAP (além do previsto) apesar de turbulência na aviação com ómicron
Ministro das Finanças diz que, ainda esta semana, serão injetados mais 536 milhões na companhia aérea nacional e, para 2022, mantém-se as previsões de que será concluída a injeção de capital com uma nova tranche de 990 milhões. Reforços para compensar impacto da ómicron na aviação são rejeitados.
O ministro das Finanças, João Leão, afastou esta quarta-feira a possibilidade de o Estado vir a injetar mais dinheiro na TAP devido à instabilidade criada pela variante ómicron no setor da aviação. Ainda esta semana, serão injetados mais 536 milhões na companhia aérea nacional e, para 2022, o ministro mantém que será concluída a injeção de capital com uma nova tranche de 990 milhões.
"O que está previsto para esta semana é a injeção de 536 milhões de euros. Para o ano, são os 990 milhões de euros, que concluem a injeção de verbas até esse montante máximo autorizado pela Comissão Europeia", referiu João Leão, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros desta quarta-feira.
João Leão rejeita, assim, aumentar a injeção de capital prevista ainda para este ano, numa altura em que o setor da aviação enfrenta prejuízos provocados pelo elevado número de cancelamentos devido ao aumento de casos de infeção com a variante ómicron em todo o mundo. Só este fim de semana, a ómicron obrigou ao cancelamento de cerca de 8 mil voos.
Sobre um eventual reforço do capital a injetar no próximo ano, o ministro foi categórico: "Os montantes máximos permitidos que o Estado pode, até ao próximo ano, utilizar para investimento na TAP é de 990 milhões de euros, que serão realizados em função do setor e dos resultados da empresa durante o próximo ano".
João Leão sublinhou ainda que as perspetivas que o Governo tem sobre a evolução da receita da empresa "não diferem do que está no plano de reestruturação" aprovado por Bruxelas na semana passada, porque "foi um plano assente num modelo conservador de previsão de receita".
O ministro frisou ainda que, em 2021, o valor final injetado na TAP ficou "muito próximo do estimado" (998 milhões de euros) e que agora o Governo conta que, em 2022, possa "até ficar melhor" do que os 990 milhões antecipados no plano de reestruração, acordado com Bruxelas.
"O que está previsto para esta semana é a injeção de 536 milhões de euros. Para o ano, são os 990 milhões de euros, que concluem a injeção de verbas até esse montante máximo autorizado pela Comissão Europeia", referiu João Leão, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros desta quarta-feira.
Sobre um eventual reforço do capital a injetar no próximo ano, o ministro foi categórico: "Os montantes máximos permitidos que o Estado pode, até ao próximo ano, utilizar para investimento na TAP é de 990 milhões de euros, que serão realizados em função do setor e dos resultados da empresa durante o próximo ano".
João Leão sublinhou ainda que as perspetivas que o Governo tem sobre a evolução da receita da empresa "não diferem do que está no plano de reestruturação" aprovado por Bruxelas na semana passada, porque "foi um plano assente num modelo conservador de previsão de receita".
O ministro frisou ainda que, em 2021, o valor final injetado na TAP ficou "muito próximo do estimado" (998 milhões de euros) e que agora o Governo conta que, em 2022, possa "até ficar melhor" do que os 990 milhões antecipados no plano de reestruração, acordado com Bruxelas.