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Juros do crédito à habitação ascendem a máximos de abril de 2021

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 0,826% em maio

Os prazos longos nos contratos de crédito à habitação são uma das preocupações do Banco de Portugal, que quer encurtar as maturidades.
João Cortesão
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A taxa de juro do crédito à habitação subiu em maio face a abril, segundo os mais recentes dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, registando assim o valor mais alto desde abril de 2021.

 

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,826% em maio, um crescimento de 2,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,805%), nesta que é a segunda subida consecutiva desta taxa.

Nos contratos celebrados em janeiro, fevereiro e abril, a taxa de juro subiu de 0,857% no quarto mês do ano para 0,970% em maio.

Já o capital médio em dívida aumentou 372 euros, fixando-se em 59.614 euros. A prestação média subiu três euros, para 260 euros - deste valor, 42 euros (16%) correspondem ao pagamento de juros e os restantes 218 euros (82%) a capital amortizado.

Os dados do INE consideram contratos cuja data de celebração se situa entre fevereiro e abril de 2022.

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