Notícia
JP Sá Couto diz não dever nada ao Fisco
A JP Sá Couto foi indiciada no processo crime denominado Carrossel do IVA, em 2005, uma acção, que ainda não foi a julgamento, mas que veio agora novamente a público, num momento em que a empresa aumentou a sua notoriedade por ser a produtora do portátil Magalhães. Hoje, a empresa veio a público esclarecer a que ainda está envolvida, mas garante que "não deve nada ao fisco", sublinhou Paula Lourenço, advogada da tecnológica portuguesa, em conferência de imprensa.
23 de Outubro de 2008 às 19:17
A JP Sá Couto foi indiciada no processo crime denominado Carrossel do IVA, em 2005, uma acção, que ainda não foi a julgamento, mas que veio agora novamente a público, num momento em que a empresa aumentou a sua notoriedade por ser a produtora do portátil Magalhães. Hoje, a empresa veio a público esclarecer a que ainda está envolvida, mas garante que “não deve nada ao fisco”, sublinhou Paula Lourenço, advogada da tecnológica portuguesa, em conferência de imprensa.
“Dos 312 artigos do processo, só nove dizem respeito à JP Sá Couto”, sublinhou Paula Lourenço, advogada da tecnológica, em conferencia de imprensa.
A advogada recordou que houve “uma série de noticias com inverdades”, sobre a JP Sá Couto e que o único facto concreto é que a empresa é arguida num processo crime de fraude fiscal denominado Carrossel do IVA, que data de 2005, uma acção que ainda não foi a tribunal e que “até transito em julgado é inocente”.
De acordo com a explicação, a acusação alega que “as empresas arguidas realizaram transmissões sucessivas de bens por diversos operadores (...), os produtos girariam em circuito fechado. Na óptica da acusação, o beneficio que este carrossel trouxe aos operadores traduziu-se no abaixamento do preço dos bens, o que teria obtido à custa do não pagamento do IVA liquidado nas transmissões internas”.
A JP Sá Couto defende-se dizendo que desconhecia deste processo que alegadamente fez parte. Paula Lourenço diz que a JP Sá Couto “apenas fez prestou serviço a um cliente, a Médio, uma empresa com quem já tinha ligações há mais de uma década”.
O processo especifico da JP Sá Couto refere-se a 72 mil euros facturados, onde a empresa diz ter tido um lucro se 4%. “Um valor dentro do que é praticado no mercado”, detalha a mesma advogada.
Neste processo existem 41 arguidos, dois dos quais a JP Sá Couto e o seu administrador João Paulo Sá Couto. Existe um pedido de indemnização cível a todos os arguidos no valor de 5 milhões de euros.
Paula Lourenço recorda que desde o inicio que a empresa foi constituída arguida até ao momento já pagou 60 milhões de euros ao Fisco.
“Dos 312 artigos do processo, só nove dizem respeito à JP Sá Couto”, sublinhou Paula Lourenço, advogada da tecnológica, em conferencia de imprensa.
De acordo com a explicação, a acusação alega que “as empresas arguidas realizaram transmissões sucessivas de bens por diversos operadores (...), os produtos girariam em circuito fechado. Na óptica da acusação, o beneficio que este carrossel trouxe aos operadores traduziu-se no abaixamento do preço dos bens, o que teria obtido à custa do não pagamento do IVA liquidado nas transmissões internas”.
A JP Sá Couto defende-se dizendo que desconhecia deste processo que alegadamente fez parte. Paula Lourenço diz que a JP Sá Couto “apenas fez prestou serviço a um cliente, a Médio, uma empresa com quem já tinha ligações há mais de uma década”.
O processo especifico da JP Sá Couto refere-se a 72 mil euros facturados, onde a empresa diz ter tido um lucro se 4%. “Um valor dentro do que é praticado no mercado”, detalha a mesma advogada.
Neste processo existem 41 arguidos, dois dos quais a JP Sá Couto e o seu administrador João Paulo Sá Couto. Existe um pedido de indemnização cível a todos os arguidos no valor de 5 milhões de euros.
Paula Lourenço recorda que desde o inicio que a empresa foi constituída arguida até ao momento já pagou 60 milhões de euros ao Fisco.