Notícia
Joe Biden garante que "não procura um conflito" com a China após caso com balão
O chefe de Estado norte-americano respondeu "não" à pergunta de um jornalista sobre se as relações com Pequim tinham sofrido um "duro golpe" devido à mais recente polémica.
09 de Fevereiro de 2023 às 08:51
Joe Biden "não procura um conflito" com a China, depois das forças norte-americanas terem abatido um "balão-espião" chinês que sobrevoava os Estados Unidos, assegurou o Presidente norte-americano segundo excertos de uma entrevista à PBS divulgados esta quarta-feira.
O chefe de Estado norte-americano respondeu "não" à pergunta de um jornalista sobre se as relações com Pequim tinham sofrido um "duro golpe" devido à mais recente polémica.
"Vamos competir totalmente com a China, mas não estamos à procura de um conflito", sublinhou Joe Biden.
Washington tem procurado ser bastante cuidadoso no elevar do tom, depois de ter abatido no sábado um "balão-espião" chinês que andava há dias a sobrevoar várias zonas do país, como o Estado do Montana, no nordeste, onde se situa um dos três campos de silos de mísseis nucleares existentes em território norte-americano.
A China admitiu que o balão lhe pertence, mas disse que se tinha extraviado da rota devido a ventos fortes e que é usado para fins meteorológicos, não para espionagem.
Já perante o Congresso norte-americano na terça-feira, Joe Biden garantiu que se a China "ameaçar a soberania" dos EUA, irá agir "para proteger o país".
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, frisou esta quarta-feira que a China lançou "no decurso dos últimos anos" uma "frota de balões destinados a operações de espionagem" em todo o mundo.
Segundo outro dos porta-vozes da Casa Branca, John Kirby, a China trabalha há anos nesse "programa" de balões para operações de espionagem que já sobrevoaram regiões de todo o mundo.
"Trata-se de um programa em que os chineses estão a trabalhar há vários anos. Tentaram melhorá-lo, expandiram-no e puseram-no em prática, tudo com o objetivo de obter informação confidencial", destacou o porta-voz no centro de imprensa estrangeira.
Kirby adiantou que Washington está a falar com os seus aliados de todo o mundo para lhes oferecer informação sobre o alcance desse programa de espionagem chinês e, sem fornecer mais pormenores, indicou que hoje serão revelados novos dados sobre esta matéria.
Os Estados Unidos também anunciaram na sexta-feira que tinham detetado outro "balão-espião" sobre a América Latina, o que o Governo chinês também admitiu, embora continuando a manter que o dirigível não representava "qualquer ameaça".
Os países sobre os quais foi detetado o aparelho foram a Costa Rica, a Colômbia e a Venezuela, segundo diferentes fontes.
A descoberta destes "balões-espiões" desencadeou uma crise diplomática entre Washington e Pequim e motivou a suspensão de uma viagem já agendada do secretário de Estado, Antony Blinken, ao país asiático.
O chefe de Estado norte-americano respondeu "não" à pergunta de um jornalista sobre se as relações com Pequim tinham sofrido um "duro golpe" devido à mais recente polémica.
Washington tem procurado ser bastante cuidadoso no elevar do tom, depois de ter abatido no sábado um "balão-espião" chinês que andava há dias a sobrevoar várias zonas do país, como o Estado do Montana, no nordeste, onde se situa um dos três campos de silos de mísseis nucleares existentes em território norte-americano.
A China admitiu que o balão lhe pertence, mas disse que se tinha extraviado da rota devido a ventos fortes e que é usado para fins meteorológicos, não para espionagem.
Já perante o Congresso norte-americano na terça-feira, Joe Biden garantiu que se a China "ameaçar a soberania" dos EUA, irá agir "para proteger o país".
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, frisou esta quarta-feira que a China lançou "no decurso dos últimos anos" uma "frota de balões destinados a operações de espionagem" em todo o mundo.
Segundo outro dos porta-vozes da Casa Branca, John Kirby, a China trabalha há anos nesse "programa" de balões para operações de espionagem que já sobrevoaram regiões de todo o mundo.
"Trata-se de um programa em que os chineses estão a trabalhar há vários anos. Tentaram melhorá-lo, expandiram-no e puseram-no em prática, tudo com o objetivo de obter informação confidencial", destacou o porta-voz no centro de imprensa estrangeira.
Kirby adiantou que Washington está a falar com os seus aliados de todo o mundo para lhes oferecer informação sobre o alcance desse programa de espionagem chinês e, sem fornecer mais pormenores, indicou que hoje serão revelados novos dados sobre esta matéria.
Os Estados Unidos também anunciaram na sexta-feira que tinham detetado outro "balão-espião" sobre a América Latina, o que o Governo chinês também admitiu, embora continuando a manter que o dirigível não representava "qualquer ameaça".
Os países sobre os quais foi detetado o aparelho foram a Costa Rica, a Colômbia e a Venezuela, segundo diferentes fontes.
A descoberta destes "balões-espiões" desencadeou uma crise diplomática entre Washington e Pequim e motivou a suspensão de uma viagem já agendada do secretário de Estado, Antony Blinken, ao país asiático.