Notícia
João Leão afasta criação de imposto de solidariedade. "Não era benéfico"
A criação de um imposto de solidariedade para pagar a crise pandémica já foi mencionada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ou pela economista Susana Peralta.
16 de Abril de 2021 às 08:46
João Leão afasta a criação de um imposto de solidariedade para suportar a crise pandémica. Para o ministro das Finanças, esta hipótese "não ajudaria" nem era "benéfico para o debate".
"Iria criar instabilidade, incerteza e menor confiança, o que não seria positivo para a recuperação", afirma João Leão em entrevista ao Expresso. Para o responsável, "a prioridade é mesmo garantir a recuperação o mais rapidamente possível".
Sobre o Programa de Estabilidade apresentado esta quinta-feira, Leão refere que o documento "tem a preocupação de garantir uma aposta na recuperação sem perder de vista a necessidade de sustentabilidade", afastando, tal como fez na conferência de imprensa, um aumento de impostos.
A criação de um imposto de solidariedade foi já sugerida pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. "Apelo a que os governos ponderem a criação de impostos de solidariedade ou sobre a riqueza a aplicar àqueles que tiveram lucros durante a pandemia, para reduzir as desigualdades", afirmou na segunda-feira. Uma proposta que foi também feita pela economista Susana Peralta.
"Iria criar instabilidade, incerteza e menor confiança, o que não seria positivo para a recuperação", afirma João Leão em entrevista ao Expresso. Para o responsável, "a prioridade é mesmo garantir a recuperação o mais rapidamente possível".
A criação de um imposto de solidariedade foi já sugerida pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. "Apelo a que os governos ponderem a criação de impostos de solidariedade ou sobre a riqueza a aplicar àqueles que tiveram lucros durante a pandemia, para reduzir as desigualdades", afirmou na segunda-feira. Uma proposta que foi também feita pela economista Susana Peralta.