Notícia
João Ferreira: Debates são "oportunidade" para chegar aos eleitores
João Ferreira esteve hoje em campanha no bairro social da Boavista, em Lisboa, distribuindo o programa da candidatura a quem encontrou na rua.
02 de Janeiro de 2021 às 13:56
O candidato presidencial João Ferreira, apoiado pelo PCP, afirmou hoje à agência Lusa que os debates televisivos são uma oportunidade de passar uma mensagem aos eleitores, já que a campanha no terreno está limitada por causa da covid-19.
João Ferreira esteve hoje em campanha no bairro social da Boavista, em Lisboa, distribuindo o programa da candidatura a quem encontrou na rua, nos cafés e nos espaços de comércio, sublinhando que quer ser um Presidente da República "que está com o povo, com a gente trabalhadora".
Sempre de máscara e tentando manter alguma distância física com quem se cruzava, João Ferreira foi desejando 'bom ano' à medida que distribuia panfletos, e apontava, de vez em quando, para a fotografia dele próprio, sem máscara, para que o reconhecessem.
A ação de campanha acontece no dia em que arrancam os debates televisivos entre os sete candidatos a Presidente da República, estando previstos hoje dois: O primeiro na RTP1, entre Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República, e Marisa Matias, candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, logo seguido de um entre João Ferreira, e André Ventura, candidato do Chega, na TVI24.
"Qualquer oportunidade que exista, sobretudo no contexto atual que é muito restritivo e limitativo do ponto de vista das ações de campanha, ganha ainda maior importância", disse hoje João Ferreira à agência Lusa no final desta ação em Lisboa.
Ainda sobre estes debates televisivos, João Ferreira reconheceu que há candidatos com os quais tem "diferenças radicais, outras menores". "Espero que seja uma oportunidade de evidenciar os aspectos únicos e insubstituíveis desta candidatura", disse.
Questionado sobre a polémica em torno da nomeação do procurador europeu José Guerra para a Procuradoria Europeia, João Ferreira não quis fazer comentários, afirmando que "existirá um tempo e oportunidade para isso".
"Quero valorizar as ações [de campanha] que procuram mostrar que é possível, mesmo no contexto atual, um contacto com as populações", disse.
Nesta arruada no bairro social da Boavista, em pouco mais de uma hora, João Ferreira embateu na indiferença de alguns moradores, ouviu desabafos de quem está desempregado e deixaram-lhe um apelo, à mesa de um café, para que ocupe o lugar do atual secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
"O comunismo precisas de jovens, precisa de ideias mais à frente", disse uma moradora ao candidato presidencial, enquanto outra, junto a uma banca de venda de ovos e tremoços, comentou que "por acaso tem uma cara jeitosa e é muito simpático".
Além da ação de rua no bairro da Boavista, João Ferreira tinha previsto ainda um encontro com o ex-secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
"Será um momento importante de declaração de apoio de Arménio Carlos à candidatura, [um apoio] que prestigia a candidatura e a sua dimensão de forte ligação ao mundo do trabalho", disse João Ferreira à Lusa.
João Ferreira esteve hoje em campanha no bairro social da Boavista, em Lisboa, distribuindo o programa da candidatura a quem encontrou na rua, nos cafés e nos espaços de comércio, sublinhando que quer ser um Presidente da República "que está com o povo, com a gente trabalhadora".
A ação de campanha acontece no dia em que arrancam os debates televisivos entre os sete candidatos a Presidente da República, estando previstos hoje dois: O primeiro na RTP1, entre Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República, e Marisa Matias, candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, logo seguido de um entre João Ferreira, e André Ventura, candidato do Chega, na TVI24.
"Qualquer oportunidade que exista, sobretudo no contexto atual que é muito restritivo e limitativo do ponto de vista das ações de campanha, ganha ainda maior importância", disse hoje João Ferreira à agência Lusa no final desta ação em Lisboa.
Ainda sobre estes debates televisivos, João Ferreira reconheceu que há candidatos com os quais tem "diferenças radicais, outras menores". "Espero que seja uma oportunidade de evidenciar os aspectos únicos e insubstituíveis desta candidatura", disse.
Questionado sobre a polémica em torno da nomeação do procurador europeu José Guerra para a Procuradoria Europeia, João Ferreira não quis fazer comentários, afirmando que "existirá um tempo e oportunidade para isso".
"Quero valorizar as ações [de campanha] que procuram mostrar que é possível, mesmo no contexto atual, um contacto com as populações", disse.
Nesta arruada no bairro social da Boavista, em pouco mais de uma hora, João Ferreira embateu na indiferença de alguns moradores, ouviu desabafos de quem está desempregado e deixaram-lhe um apelo, à mesa de um café, para que ocupe o lugar do atual secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
"O comunismo precisas de jovens, precisa de ideias mais à frente", disse uma moradora ao candidato presidencial, enquanto outra, junto a uma banca de venda de ovos e tremoços, comentou que "por acaso tem uma cara jeitosa e é muito simpático".
Além da ação de rua no bairro da Boavista, João Ferreira tinha previsto ainda um encontro com o ex-secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
"Será um momento importante de declaração de apoio de Arménio Carlos à candidatura, [um apoio] que prestigia a candidatura e a sua dimensão de forte ligação ao mundo do trabalho", disse João Ferreira à Lusa.