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Japão anuncia plano de apoio económico de cerca de 107 mil milhões de euros

As medidas a anunciar devem prever reduções de impostos de um montante de 40 mil ienes (251 euros) por pessoa e subsídios de 70 mil ienes (439 euros) para as famílias com baixos rendimentos, noticiou a estação pública de televisão NHK. O plano vai ainda estabelecer medidas para baixar o preço da gasolina e das faturas de energia, além de incentivar o investimento nos setores espacial e dos semicondutores.

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02 de Novembro de 2023 às 08:12
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O primeiro-ministro japonês anunciou esta quinta-feira um plano de apoio à economia do país no valor de 107 mil milhões de euros, numa tentativa de aliviar os efeitos da inflação e tentar aumentar a popularidade.

Este plano deverá ultrapassar ligeiramente 17 biliões de ienes (106,7 mil milhões de euros), anunciou Fumio Kishida, numa reunião governamental com a presença de representantes do Partido Liberal Democrata (PLD), no poder.

"O pilar mais importante deste plano de medidas económicas abrangentes é o reforço da capacidade de oferta, a fim de melhorar as oportunidades de receitas para as empresas", disse Kishida, que deverá anunciar mais pormenores no final do dia.

As medidas a anunciar deverão prever reduções de impostos de um montante de 40 mil ienes (251 euros) por pessoa e subsídios de 70 mil ienes (439 euros) para as famílias com baixos rendimentos, noticiou a estação pública de televisão NHK.

O plano vai ainda estabelecer medidas para baixar o preço da gasolina e das faturas de energia, além de incentivar o investimento nos setores espacial e dos semicondutores.

Espera-se que as medidas aumentem a já elevada dívida pública do Japão, depois das centenas de milhares de milhões de euros injetados na economia pelo Governo nos últimos três anos para apoiar a recuperação da pandemia da covid-19.

O plano tem ainda de ser aprovado pelo parlamento nipónico (Dieta).

O Japão, marcado por décadas de deflação, tem vindo a registar uma aceleração da inflação desde a primavera de 2022, impulsionada pela subida dos preços da energia, na sequência do início da guerra na Ucrânia e da queda do iene.

Kishida, que tem visto a gestão do país criticada face ao aumento dos preços, registou uma queda da popularidade para o nível mais baixo desde que foi eleito em 2021.
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