Notícia
Já são conhecidos todos os Mais Poderosos de 2023. Recorde os 50 nomes
Na 14.ª edição de os Mais Poderosos do Negócios há estreantes, "repetentes" e regressos. Recorde a lista completa de 50 nomes.
#50 - Carlos Moedas
#Porque desce - No ano passado Carlos Moedas entrou diretamente para a lista de "Os Mais Poderosos", depois de ter ganhado, em outubro de 2021, a corrida à Câmara de Lisboa. Sabendo de antemão que não seria uma tarefa fácil, num cenário em que não tinha conseguido a maioria absoluta, Moedas foi gerindo a situação o melhor possível, mas tem perdido algumas batalhas e nem sempre conseguiu manter o foco. A autarquia da capital continua, no entanto, a ser uma forte fonte de poder, a que se soma a sua posição no PSD.
Uma queda de dois lugares
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
A inesperada vitória nas autárquicas de 2021 deu-lhe uma reentrada direta na lista de poderosos. Aí se mantém, mas são conhecidas as dificuldades de governação que enfrenta.
#49 - Mariana Vieira da Silva
#Porque desce - Mariana Vieira da Silva tem um percurso político muito ligado ao primeiro-ministro, sendo a segunda na hierarquia do Governo. Dá a cara pelas decisões que saem de Conselho de Ministros sendo a porta-voz mesmo quando, como esta quinta-feira, é preciso responder ao Presidente da República. Tutela as políticas transversais da administração pública e o PRR. Os episódios de descoordenação no Governo, a contestação social e as críticas ao grau de execução da bazuca justificam a descida.
Uma queda de quatro lugares
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
Mariana Vieira da Silva entrou no ano passado, depois das eleições que deram maioria absoluta ao PS, para o 45.º lugar. Este ano mantém-se na lista, mas cai quatro posições.
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#48 - Duarte Cordeiro
#Porque desce - Apesar de a pasta que tutela no Governo - Ambiente e Ação Climática - estar a gozar dos ventos mais favoráveis após o pico da crise energética em 2022, Duarte Cordeiro não tem sido imune a todas as polémicas que têm abalado o Governo socialista. O próprio admitiu que "não é fácil quando num Governo saem 13 pessoas". Além disso, o ministro viu o seu nome envolvido em mais uma investigação, desta vez no caso "Tutti Frutti", sendo suspeito num alegado caso de favores políticos entre o PS e o PSD.
Polémicas ditam descida em 2023
Evolução da lista de "Os Mais Poderosos"
As suspeitas no caso "Tutti Frutti" e as "sovas" políticas dos "casos e casinhos" do Governo socialista valeram ao ministro Duarte Cordeiro a descida de uma posição este ano.
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#47 - José Cardoso Botelho
#Porque entra - A entrada e estreia de José Cardoso Botelho neste "ranking" do Negócios decorre, sobretudo, por liderar o grupo Vanguard Properties, um dos maiores investidores em Portugal. Desde 2017, tem sido o "arquiteto" do império que a empresa tem construído no segmento de imobiliário de luxo. E com a expansão da sua rede de negócios à indústria, através da compra de empresas de setores da madeira, metalomecânica ou caixilharia, o raio de influência do empreendedor vai aumentar.
Estreia nos mais poderosos
Evolução dos Mais Poderosos ao longo dos anos
O empreendedor entra pela primeira vez no "ranking" do Negócios à boleia do império de imobiliário que tem construído desde 2017, tendo investido mais de mil milhões de euros.
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#46 - Luís Laginha de Sousa
#Porque entra - Luís Laginha de Sousa assumiu funções como presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no final do ano passado, após quase seis anos como administrador no Banco de Portugal e depois de ter passado pela liderança da bolsa de Lisboa durante a troika. Herda um problema que vem desde essa altura - o da dinamização do mercado de capitais - e ainda um novo, dos criptoativos. O economista ganha assim importância no panorama do setor financeiro nacional.
Estreia na lista do poder
Evolução dos Mais Poderosos ao longo dos anos
O economista entra, este ano, pela primeira vez na lista dos Mais Poderosos do Negócios. A chegada coincide com a tomada de funções como presidente da CMVM.
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#45 - Nuno Sebastião
#Porque entra - Em pouco mais de uma década, a Feedzai alcançou o que poucas outras empresas conseguiram no país. Com um crescimento sustentado em grandes clientes internacionais, a tecnológica de Coimbra, de combate ao cibercrime nos pagamentos bancários e no e-commerce, garantiu uma valorização superior a mil milhões de dólares em 2021 e no ano passado cavalgou sobre esse estatuto. Nuno Sebastião, o gestor que lidera a empresa, é também investidor em várias outras startup.
Uma estreia montado no unicórnio
Evolução dos Mais Poderosos ao longo dos anos
Líder de uma empresa que já vale mais de mil milhões de dólares e que continua com sede em Coimbra, Nuno Sebastião granjeia respeito pela subida a pulso e pela sua ambição.
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#44 - Leonor Beleza
#Porque entra - Leonor Beleza tem o poder de mobilizar anualmente milhões de euros e centenas de investigadores para áreas de pesquisa científica em medicina consideradas subfinanciadas ou onde têm sido feitos poucos avanços. Fá-lo a partir de Portugal, na Fundação Champalimaud, que tem obtido reconhecimento internacional de algumas das principais revistas científicas. A caminhar para os 20 anos, a instituição continua a somar valências nas áreas das neurociências e da investigação oncológica.
Uma estreia ligada à ciência
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
A Fundação Champalimaud, dirigida por Leonor Beleza, tem vindo a receber cada vez maior reconhecimento, nacional e internacional, pelo trabalho na área da medicina.
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#43 - Rui Miguel Nabeiro
#Porque entra - É o líder de um dos maiores grupos nacionais, que opera em segmentos que vão da alimentação e bebidas, ao imobiliário, à indústria e serviços, até à distribuição, turismo e restauração. Desde março de 2022 lidera a Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa e, já este ano, ainda na presença do avô, foi eleito presidente da International Coffee Partners, associação sem fins lucrativos formada por empresas familiares europeias de café que implementam projetos para ajudar pequenos produtores.
A estreia do homónimo
Evolução dos Mais Poderosos ao longo dos anos
O gestor ingressa pela primeira vez na lista dos Mais Poderosos do Negócios. A entrada acontece no ano em que Portugal se despediu do seu avô, Rui Nabeiro.
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#42 - Ricardo Pires
#Porque sobe - Ricardo Pires, que assumiu o lugar de CEO da Semapa no ano passado e dá hoje a cara pelo maior grupo industrial português que Pedro Queiroz Pereira fez crescer durante mais de três décadas, sobe uma posição no "ranking" de 2023 dos Mais Poderosos. O gestor, um dos mais jovens CEO do PSI, definiu o talento e o investimento como as grandes prioridades e já tem uma estratégia definida para isso. Até 2027, a "holding" que controla a Navigator e a Secil quer ter até 10 participadas.
Dois anos a ser a cara da Semapa
Evolução da lista de "Os Mais Poderosos"
Pedro Queiroz Pereira figurou sempre nos Mais Poderosos. Após a sua morte, em 2018, João Castello Branco passou a representar o poder da Semapa e desde 2022 essa função é de Ricardo Pires.
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#41 - António Costa Silva
#Porque desce - Depois de uma subida ao 32.º lugar em 2022 após ser nomeado ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva cai nove lugares num ano marcado por várias polémicas dentro e fora do seu gabinete. Em assumido confronto com o Ministério, foram vários os nomes a cair nas Secretarias de Estado e agências sob a tutela da Economia. Por vezes descoordenado dos colegas do Executivo, Costa Silva também não conseguiu levar adiante a intenção, tida como "extemporânea" dentro do Governo, de fazer descer transversalmente o IRC.
O primeiro ano em queda
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
Entrou há três anos para a lista de poderosos, depois da autoria da estratégia que inspirou o PRR. Vai para o terceiro ano consecutivo na lista, mas cai nove lugares em relação a 2022.
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#40 - José Teixeira
#Porque desce - Entrou com a Efacec, desce sem a Efacec. Um ano depois de ser listado em 40.º lugar nos Mais Poderosos, uma estreia determinada sobretudo pela iminente aquisição da empresa em processo de reprivatização, a frustração da compra pela DST atirou José Teixeira para cinco posições abaixo no "ranking" deste ano do Negócios. Mas o seu poderio empresarial - à frente de um grupo com três mil trabalhadores, a faturar quase 500 milhões de euros e envolvido em ambiciosos projetos - mantém-se intacto.
Desce 5 lugares face à estreia
Evolução do presidente do grupo DST nos 50 Mais Poderosos
José Teixeira entrou nesta lista em 2022, numa altura em que estava "à boca" de comprar a Efacec. A não concretização do negócio custou-lhe cinco posições no "ranking" do Negócios.
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#39 - João Vieira de Almeida
#Porque desce - Desce duas posições na lista dos Mais Poderosos da economia portuguesa, uma tendência que vem dos dois anos anteriores, quando decidiu passar à prática a sua decisão de abandonar a administração executiva da sociedade de advogados que herdou de seu pai. À parte esse aspeto, mantém-se um nome incontornável nos negócios que contam neste país. Mais: é ainda o presidente do conselho de administração da VdA, uma das três maiores firmas de advocacia de matriz estritamente portuguesa.
Nove anos no "ranking" do poder
Integra a lista restrita dos 50 Mais Poderosos desde 2015
Desde 2015 que João Vieira de Almeida integra a lista dos 50 Mais Poderosos. Entrou diretamente para a 27.ª posição, desceu, mas tem-se mantido nesta lista restrita há já nove anos.
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#38 - António Horta Osório
#Porque mantém - Depois de duas décadas em cargos ao mais alto nível na banca europeia, que incluíram o Santander, o LLoyds - a liderança mais marcante - e o Credit Suisse - a má exceção que confirma a regra - António Horta Osório ocupa hoje várias posições não executivas nalgumas das maiores empresas portuguesas, como a Bial, a Impresa, ou o Grupo José de Mello, em cuja administração ingressou já neste ano. Continua a ser uma figura marcante da economia e dos negócios em Portugal.
Presença quase constante
Evolução na lista "Os Mais Poderosos"
Com a exceção dos anos de 2011 e 2020, António Horta Osório fez sempre parte da lista, embora em posições muito diferentes. Este ano mantém o 38.º lugar.
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#37 - Carlos Tavares
#Porque sobe - A subida no "ranking" dos poderosos é impulsionada pelos resultados alcançados pela Stellantis. O sexto maior grupo automóvel mundial alcançou lucros recorde no ano passado e fechou a primeira metade deste ano com novos máximos em termos de receitas líquidas e lucros. O ano fica ainda marcado pelo anúncio de que a fábrica de Mangualde, que celebra este ano o 61.º aniversário e soma 1,5 milhões de veículos produzidos, vai arrancar com a produção de furgões compactos elétricos em 2025.
Resultados valem subida
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
Com o mercado automóvel em recuperação, a Stellantis tem alcançado resultados recorde. O anúncio da produção de veículos elétricos em Mangualde também reforça o seu poder.
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#36 - Carlos Mota dos Santos
#Porque entra - A 2 de janeiro deste ano a Mota-Engil comunicava ao mercado o que há muito estava a ser preparado: Carlos Mota dos Santos, sobrinho de António Mota, assumia as funções de presidente do conselho de administração e de CEO do grupo. Aos 45 anos, o gestor entra na lista dos Mais Poderosos, onde o seu tio ocupou ao longo das várias edições diferentes posições, a última das quais, em 2022, a 27.ª. A Mota-Engil passa agora para as mãos da terceira geração, que promete a mesma ambição das anteriores.
Uma estreia planeada
Evolução na lista de "Os Mais Poderosos"
Carlos Mota dos Santos estreia-se na lista dos Mais Poderosos, sucedendo ao tio e padrinho António Mota, depois de ter assumido as rédeas do grupo a 1 de fevereiro.
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#35 - Pinto Balsemão
#Porque desce - A diminuição da rentabilidade do grupo Impresa é a principal razão para a descida, ainda que ligeira, de Francisco Pinto Balsemão neste "ranking". O empresário ocupava o 33.º lugar na lista de 2022, tendo agora caído para 35.º. A sua capacidade de influência, tanto pessoal como através do grupo Impresa, mantém-se intacta. É um dos raros senadores que ainda permanece no ativo e esta sua condição, paradoxalmente, torna mais complexa a sua sucessão.
Um lugar cativo nos poderosos
Evolução ao longo dos anos no "ranking" dos Negócios
Francisco Pinto Balsemão é um dos dos raros nomes que tem marcado presença nesta lista desde a sua criação, em 2010. Todavia, não mantém o mesmo poder de então.
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#34 - António Portela
#Porque mantém - A escassos meses de arrancar com as comemorações dos seus 100 anos de vida, é sob a liderança da quarta geração da família Portela que a Bial se mantém entre a elite mundial da indústria farmacêutica - com dois medicamentos próprios à venda no mercado global, estando a preparar o lançamento do terceiro -, tendo concluído recentemente um investimento de cerca de 30 milhões de euros na expansão do complexo-sede da Trofa, que incluiu a construção de uma nova fábrica de antibióticos.
Ex-campeão segura posição
Evolução de António Portela na lista dos Mais Poderosos
Após ter entrado em 2021 no "ranking" do Negócios para o 41.º lugar, o CEO da maior farmacêutica portuguesa subiu sete posições em 2022, mantendo-se este ano no 34.º posto.
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#33 - Olaf Scholz
#Porque sobe - Olaf Scholz sucedeu a Angela Merkel como chanceler alemão em 2021. Apesar das dificuldades em se afirmar como grande estadista, Scholz sobe no "ranking" por a Alemanha ter superado melhor do que esperado a crise energética colocada pelo embargo ao gás russo, do qual era hiperdependente. E, com a Alemanha a sair da recessão, todo bloco europeu sai beneficiado. Tem defendido o gasoduto ibérico para levar gás à Europa e planos para cortar a dependência da China em "setores críticos".
Uma subida de 17 Lugares
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
A chegada a chanceler em 2021 valeu-lhe uma entrada direta na lista dos poderosos. Desde então, tem consolidado a sua posição enquanto líder da maior economia europeia.
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#32 - Margrethe Vestager
#Porque desce - A longevidade à frente da pasta da Concorrência, lugar ocupado desde 2014, denuncia alguns sinais de desgaste apesar de continuar a não dar tréguas às grandes tecnológicas. A própria demonstrou querer novos voos quando anunciou, a 21 de junho, que é candidata a assumir a presidência do Banco Europeu do Investimento em 2024. Um passo que pode estar em risco após ter nomeado uma norte-americana como economista-chefe da Concorrência europeia.
Comissária cai nove lugares
Evolução da comissária europeia nos 50 Mais Poderosos
Há sete anos que Margrethe Vestager se mantém no "ranking", mas em 2023 a política dinamarquesa cai para a pior posição de sempre.
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#31 - Miguel Almeida
#Porque sobe - Com uma década de liderança da Nos, tornou-se este ano a voz líder no setor, sendo o CEO que há mais tempo está em funções. Numa altura em que rentabilizar a rede 5G continua a mostrar-se um desafio e que o mercado português se prepara para receber mais um operador de telecomunicações, a Nos lidera o investimento nas redes de nova geração de modo a fazer cumprir aquele que estabeleceu como o seu objetivo: Tornar a Nos "o rosto do 5G em Portugal".
Uma subida de nove lugares
Evolução da lista de Os Mais Poderosos
Integrou pela primeira vez a lista em 2014, tendo no ano passado ocupado a 40.º posição. Sobe nove lugares no ano em que a operadora Nos liderou o investimento na rede 5G.
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#30 - Luís Marques Mendes
#Porque sobe - Luís Marques Mendes mantém-se como um dos principais nomes perfilados no espaço político de direita para uma candidatura nas próximas presidenciais. Sobe ligeiramente, à semelhança do ano passado, pelo papel ativo e influente que mantém na vida política nacional. Há uma década que tem garantido nas noites de domingo na SIC um espaço onde tem a liberdade de transmitir as ideias e até notícias que deseja e com registo de audiência que fazem dele líder no comentário político nacional.
Quase uma década nos poderosos
Evolução de Luís Marques Mendes na lista dos Mais Poderosos
Entrou em 2015 para o top 50 dos mais poderosos, de lá não saiu mais e chegou a estar no nono lugar em 2016. De 2022 para 2023, subiu um lugar e está agora na 30.ª posição.
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#29 - João Pedro Oliveira e Costa
#Porque sobe - João Pedro Oliveira e Costa continua a contribuir para a manutenção do BPI na lista dos maiores bancos que operam em Portugal. Tomou posse em plena pandemia, mas logo em 2020 apresentou resultados positivos, que têm crescido de ano para ano. O presidente executivo do banco continua, no entanto, a ter o problema angolano por resolver. A venda do BFA parecia ter dado um passo em frente este ano, mas foi suspensa devido à desvalorização do kwanza face ao dólar.
Posição estável
Evolução na lista de Os Mais Poderosos
Oliveira e Costa entrou no "ranking" em 2021 na 30.ª posição, que manteve no ano seguinte e agora melhora. Fernando Ulrich foi, enquanto CEO, uma presença constante.
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#28 - José Luís Arnaut
#Porque sobe - A sociedade de advogados a que se encontra ligado, a CMS, assegura-lhe um papel de destaque no mundo empresarial e no todo da economia, uma realidade que é sedimentada pela vasta rede de contactos que cultiva ao nível da finança internacional, das empresas nacionais e multinacionais, da política, do futebol português e mundial, mas também em fóruns restritos como o chamado Clube de Bilderberg. Sobe no ranking porque, este ano, a decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa lhe deu uma nova centralidade.
Há mais de uma década no ranking
Evolução de José Luís Arnaut na lista de "Os Mais Poderosos"
O advogado José Luís Arnaut sobe um posto na tabela dos mais poderosos da economia, "ranking" onde se mantém sem qualquer interrupção há mais de uma década.
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#27 - Fernando Medina
#Porque desce - Com o conforto de uma maioria absoluta, Fernando Medina teve vida fácil na aprovação dos orçamentos do Estado, mas o primeiro ano à frente do Ministério das Finanças acabou marcado por casos e polémicas, incluindo o dossiê TAP. Tem a apresentar bons resultados nas contas públicas: a dívida está a cair mais do que o previsto e poderá chegar a 2024 abaixo dos 100% do PIB. O saldo orçamental também encolhe mais, mas isso acontece em grande medida pelo desempenho da atividade económica.
Entre os 30 primeiros
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
Regressou em 2022 à lista do Negócios com a escolha de António Costa para a pasta das Finanças. Cai sete posições, mas mantém grande influência no Governo.
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#26 - António Pires de Lima
#Porque mantém - António Pires de Lima está a concretizar os objetivos que definiu no plano estratégico para 2025 - que tem agora em revisão. Até 2028 o gestor quer atingir um terço da atividade fora de Portugal, num regresso à internacionalização que Via Verde e A-to-Be já conseguiram nos Países Baixos e que a Brisa está a procurar alcançar na Grécia. A transição para uma mobilidade elétrica está também no topo da sua agenda, mas é crítico da falta de incentivos no país.
Três anos a meio da tabela
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
António Pires de Lima integrou a lista dos Mais Poderosos quando foi ministro da Economia. Agora, como CEO da Brisa, ocupa há três anos posições a meio da tabela.
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#25 - Fernando Campos Nunes
#Porque sobe - Apesar de ter perdido para a alemã Mutares a corrida pela Efacec, a Visabeira de Fernando Campos Nunes continua a bater recordes no volume de negócios e a sua subsidiária mais importante, a Constructel - que tem o Goldman Sachs no seu capital - continua a comprar outras empresas. Além disso, a Vista Alegre, cuja faturação representa menos de 10% do total no gigante grupo de Viseu, mantém a capacidade de atrair figuras relevantes para os seus órgãos, como Marques Mendes ou Poiares Maduro.
Pujança da Visabeira vale subida
Evolução do "ranking" "Os Mais Poderosos"
Campos Nunes entrou na lista no ano passado depois de o Goldman Sachs ter entrado na Constructel. E este ano, com a Visabeira em grande crescimento, sobe três degraus.
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#24 - Dionísio Pestana
#Porque mantém - É dele o maior grupo de hotelaria português, mas com o turismo a crescer a duplo dígito, em Portugal a concorrência nunca foi tão grande. A influência de Dionísio Pestana, que já mostrou ser resiliente a crises, estende-se ainda à parceria com o futebolista Cristiano Ronaldo, que vai ajudar o grupo Pestana a entrar no 17.º mercado. Além disso, vai ser alargada à área do imobiliário, segmento no qual o grupo hoteleiro prevê um investimento de 300 milhões de euros até 2028.
Há 10 anos nos Mais Poderosos
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
Dionísio Pestana integrou a lista dos Mais Poderosos em 2013. Desde então, não tem parado de alargar o portefólio do grupo que hoje está presente em quatro continentes.
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#23 - Vasco de Mello
#Porque reentra - Vasco de Mello foi presença assídua nos Mais Poderosos desde 2010, só falhando a edição de 2022, depois de ter entregue a presidência executiva do grupo José de Mello ao seu irmão Salvador. O empresário avançou então com um novo desafio, liderando a associação Business Roundtable Portugal, que tem a ambição de pôr Portugal na rota do crescimento. As suas 41 empresas associadas somam hoje um volume de negócios de 124 mil milhões de euros e empregam 424 mil pessoas.
De regresso aos poderosos
Evolução no "ranking" do Negócios
Apesar dos altos e baixos, Vasco de Mello foi presença assídua até 2021, quando passou o testemunho no grupo Mello ao irmão Salvador. Agora, como líder da BRP, está de regresso.
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#22 - João Lourenço
#Porque mantém - A influência económica e política de Angola sobre Portugal mantém-se inalterada e esta circunstância contribui para que João Lourenço repita neste "ranking" a posição de 2022. Do ponto de vista interno, o Presidente da República de Angola está pressionado pelos fracos resultados nas eleições gerais do ano passado e também pela inflação, a qual tem retirado poder de compra aos angolanos, aumentando por esta via a tensão social. A narrativa de combate à corrupção mantém-se.
Mais um ano, o mesmo lugar
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
João Lourenço estreou-se neste "ranking" em 2018 e desde 2021 que está abaixo da 20.ª posição, sinal de uma estagnação da influência de Angola sobre Portugal.
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#21 - Salvador de Mello
#Porque mantém - O grupo José de Mello obteve lucros de 92 milhões de euros em 2022, com todos os negócios a registarem desempenhos positivos. Salvador de Mello tem o objetivo de investir 1.000 milhões até 2030 nas atuais participadas mas também em novas áreas de negócio, quer em Portugal quer lá fora. O projeto para o lítio verde que começou na Bondalti já está a ser acompanhado pela "holding", que passou também este ano a consolidar a Ravasqueira, onde tem planos para crescer no negócio dos vinhos.
Sucessor também no "ranking"
Evolução na lista dos Mais Poderosos
Até 2021 Vasco de Mello surgia anualmente na lista do Negócios, mas com a escolha, nesse ano, do seu irmão Salvador para lhe suceder, passou a ser este a dar a cara pelo grupo centenário.
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#20 - José Neves
#Porque sobe - A plataforma de moda de luxo Farfetch está a crescer e José Neves acredita que 2023 será "um grande ano". Em Portugal, tem sido sobretudo a Fundação José Neves que está a ganhar crescente importância, a dar um maior peso ao empreendedor. Prova disso é a conferência anual sobre "O estado da nação", que esteve ano teve a sua terceira edição e que tem contado com nomes de peso entre os participantes. O Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens, que conta com 100 empresas, é outro exemplo.
Uma subida de cinco lugares
Evolução no "ranking" do Negócios
José Neves ocupa este ano a 20.ª posição no "ranking" dos Mais Poderosos, subindo assim cinco lugares face ao posicionamento de 2022.
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#19 - Luís Montenegro
#Porque sobe - Luís Montenegro está há um ano como presidente do PSD e tem vindo a consolidar a sua posição como futuro candidato a primeiro-ministro. As sondagens dão-lhe um empate técnico com o PS, mas a direita, no seu conjunto, leva vantagem. Este é o ano em que se preparam as eleições europeias, o grande desafio que agora se coloca ao presidente laranja e que poderá definir o seu futuro político. Luís Montenegro subiu 25 lugares na lista de "Os Mais Poderosos", para a 19.ª posição.
Uma subida de 25 lugares
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
Luís Montenegro, que em julho do ano passado tomou posse como presidente do PSD, tem vindo a consolidar a sua posição como candidato a primeiro-ministro. Sobe ao 19.º lugar.
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#18 - Mário Centeno
#Porque desce - Mário Centeno tem vindo a descer na tabela dos mais poderosos. Apesar de o cargo de governador do Banco de Portugal o manter entre as primeiras posições, enquanto ministro das Finanças tinha maior influência política e mediática. O economista é o rosto da estabilidade financeira, tendo assim um papel central no sistema bancário português. Contudo, é em Frankfurt que se tomam as grandes decisões estratégicas do Banco Central Europeu (BCE), retirando força aos bancos centrais nacionais.
De ministro a governador
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
Após dois anos na mesma posição, Mário Centeno desce agora na lista dos Mais Poderosos. O lugar mais elevado onde já esteve foi no 3.º, em 2019, quando era ministro das Finanças.
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#17 - Paulo Fernandes
#Porque sobe - Tem consolidado o seu poder através do braço industrial e energético. Em 2022, a Altri bateu recordes, ainda que este ano esteja mais exposta ao ciclo económico, e a Greenvolt tem seguido uma rota de crescimento sólida. A Cofina, que lhe deu visibilidade, manteve o caminho de resultados positivos e conhece agora uma nova etapa, com duas propostas de compra em cima da mesa. A fortuna, os negócios e o poder de Paulo Fernandes têm crescido à medida da diversificação dos investimentos.
Presença assídua desde o início
Evolução na lista ao longo dos anos
Entrou na lista em 2010, para a 30.ª posição, e não mais saiu. A partir daí, e com as áreas de negócio a crescerem, a tendência foi de subida. Este ano avança para a 17.ª posição.
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#16 - Pedro Castro e Almeida
#Porque sobe - A nomeação para liderar o Santander Europa, cargo no qual vai ser responsável por acompanhar - "e desafiar", como disse ao Negócios - os planos de transformação dos bancos do grupo em Espanha, Reino Unido e Polónia, além de Portugal, justifica esta subida no "ranking" Os Mais Poderosos. Outro fator importante é o conjunto de resultados consistentemente positivos que o Totta tem alcançado desde que é presidente executivo do banco, cargo que ocupa desde 2019.
Uma subida de três posições
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
O CEO do Santander Portugal está na lista desde que assumiu o cargo em 2019, substituindo Vieira Monteiro, já falecido. Em 2023, sobe três posições.
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#15 - Miguel Maya
#Porque sobe - Entre janeiro e junho, o BCP teve um dos melhores resultados semestrais de sempre, registando um lucro de 423 milhões de euros. O banco, como as restantes instituições financeiras, viu a margem financeira disparar, impulsionada pela subida dos juros. Anunciou já a intenção de distribuir dividendos em 2024 relativos ao exercício de 2023. Ao mesmo tempo, ainda lida com o impacto negativo dos créditos concedidos em francos suíços pelo Bank Millennium, que detém a 50,1% na Polónia.
Presença consistente
Evolução no "ranking" Os Mais Poderosos
Miguel Maya entrou no "ranking" depois de substituir Nuno Amado enquanto CEO do BCP. Caiu cinco posições em 2022 mas consegue recuperar duas neste ano.
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#14 - António Rios Amorim
#Porque mantém - À frente da maior e mais antiga empresa de cortiça do mundo em atividade contínua, já lá vão mais de duas décadas, Rios Amorim tem vindo a reforçar, ano após ano, a posição de liderança mundial da Corticeira Amorim. A empresa que é controlada a meias pela sua família e as herdeiras de Américo continua a gerar robustos lucros e ultrapassou em 2022 a mítica marca dos 1.000 milhões de euros de faturação, mais do que duplicando as vendas que fazia quando o tio entregou o comando ao sobrinho.
Guindou-se ao 14.º lugar e ficou
Evolução do líder da Corticeira Amorim no "ranking" do Negócios
Na cauda dos Mais Poderosos durante os primeiros três anos, conquistou 30 lugares nos primeiros tempos da crise pandémica, fixando-se na 14.ª posição nos últimos três anos.
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#13 - Paula Amorim
Segura lugar às portas do top 10
Evolução de Paula Amorim no "ranking" dos Mais Poderosos
Após ter integrado o top 10 dos Mais Poderosos durante três anos consecutivos, desceu para a 16.ª posição em 2021, tendo entretanto subido três lugares e segurado o 13.º lugar.
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#12 - Vladimir Putin
#Porque desce - Entrou na lista dos Mais Poderosos no ano passado, depois de ter invadido a Ucrânia e ameaçado arrastar a Europa para uma nova recessão com o fecho das torneiras de gás russo. Um ano depois, a guerra mantém-se, mas a Europa conseguiu resistir melhor do que o esperado à crise energética. As importações europeias de carvão cessaram e as de petróleo são "apenas uma fração". Já o gás russo representa agora apenas 8% de todas as importações deste produto energético.
Uma queda de cinco lugares
Evolução da posição na lista de "Os Mais Poderosos"
A invasão russa da Ucrânia e o seu impacto económico na Europa deu-lhe uma entrada direta na lista dos poderosos, mas perdeu poder sobretudo após a rebelião do grupo Wagner.
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#11 - Miguel Stilwell
#Porque sobe - Depois de ter caído um lugar no "ranking" em 2022, Miguel Stilwell d’Andrade surge este ano com uma subida a pique, da 16.ª para a 11.ª posição e foi por pouco que não ficou no top 10 de "Os Mais Poderosos". Além de CEO da EDP e da EDP Renováveis - as duas maiores cotadas da bolsa portuguesa - em 2023 o gestor ainda acumulou mais um cargo: o de "chairman" da EDP Brasil, depois do sucesso da OPA lançada à subsidiária do grupo no mercado brasileiro, provando que ocupa um lugar que é seu por direito.
OPA à EDP Brasil faz subir em 2023
Evolução da lista de "Os Mais Poderosos"
Este ano o percurso do CEO da EDP e EDP Renováveis ficou já marcado de forma positiva por dois aumentos de capital e pela OPA à EDP Brasil, o que o levou a subir cinco lugares.
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#10 - Pedro Soares dos Santos
#Porque sobe - Retorna ao top 10 quando cumpre uma década como presidente de um dos "pesos pesados" da bolsa de Lisboa. Portugal (Pingo Doce e Recheio) representa menos de 25% da operação, mas Pedro Soares dos Santos mantém-se firme em continuar a investir no seu país. Sob o seu consulado, a Jerónimo Martins tem assistido a um franco crescimento, fechando 2022 com lucros de 590 milhões (mais 27,5% face a 2021). É também um empregador de referência, com mais de 131 mil pessoas em Portugal, Polónia e Colômbia.
O regresso ao top 10
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
Depois de, em 2022, ter deixado os dez primeiros lugares da lista dos Mais Poderosos, sobretudo pela ascensão de outros protagonistas, Soares dos Santos está de volta ao top 10.
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#9 - Cláudia Azevedo
#Porque sobe - Há três anos no top 10 dos Mais Poderosos, Cláudia reganhou o nono lugar perdido no ano passado porque os últimos 12 meses foram notavelmente estonteantes para a Sonae: entre outras operações, realizou robustas mais-valias com a venda da MDS e da sua participação na ISRG, reforçou a sua posição na Sonae Sierra e na Nos, tendo firmado "joint ventures" que lhe permite ser líder ibérica no retalho de saúde, bem-estar e beleza, e criar um operador líder em crédito ao consumo em Portugal.
Sobe uma posição no top 10
Evolução da CEO da Sonae na lista dos Mais Poderosos
Há quatro anos no cargo que foi do irmão durante uma dúzia, Cláudia tem vindo a reforçar o seu poder, dentro e fora do universo Sonae, tendo subido um lugar neste "ranking".
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#8 - Xi Jinping
#Porque sobe - Xi Jinping "resolveu" Hong Kong e resolveu os protestos contra as medidas pandémicas que borbulharam por toda a China. Resolvido ficou ainda o fim do seu mandato, que aconteceria este ano. Agora, legalmente, Xi pode ficar no poder quanto tempo quiser, sendo, por isso, um líder mais poderoso. Mas esta blindagem política arrisca-se a ser minada por uma força maior: a economia chinesa está a abrandar e sofre de cada vez mais maleitas. Resta saber se o seu timoneiro consegue segurar o barco.
Xi Jinping volta ao top 10
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
Depois de um 2022 com uma China praticamente bloqueada por severas medidas de controlo da pandemia, Xi Jinping recupera quatro lugares e volta à lista dos 10 mais poderosos.
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#7 - Paulo Macedo
#Porque sobe - Desde que tomou posse como presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, em fevereiro de 2017, até ao final de 2022 Paulo Macedo apresentou um lucro acumulado no banco público de cerca de 3,2 mil milhões de euros. Neste ano completou o pagamento da dívida privada que ainda vinha da recapitalização e vai distribuir mais de 700 milhões de euros em dividendos ao acionista Estado, incluindo a entrega do edifício sede da instituição financeira, situado em Lisboa.
CEO com presença permanente
Evolução na lista de Os Mais Poderosos
Paulo Macedo entrou para o "ranking" em 2012, quando era ministro da Saúde. Saiu dois anos depois, voltando a entrar quando assumiu a liderança da Caixa. Sobe dois lugares.
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#6 - Joe Biden
#Porque sobe - As medidas de estímulo e políticas adotadas pela Administração de Joe Biden no último ano podem ainda não ter impacto visível na economia doméstica, mas estão a contribuir para a alteração das dinâmicas da engrenagem mundial, com reaproximação das cadeias de valor, maior investimento público para a transição energética, e mais vigilância sobre a transferência de tecnologia crítica. A repercussão desta política da Casa Branca está sobretudo a fazer sentir-se na União Europeia.
Entrada presidencial em 2021
Evolução na lista de "Os Mais Poderosos"
Joe Biden entrou para o "ranking" do Negócios em 2021, na 5.ª posição, e caiu para o 8.º lugar em 2022. Sobe agora para 6.º, devido ao peso que tem tido na agenda económica global.
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#5 - Emmanuel Macron
#Porque desce - Emmanuel Macron tem reforçado a sua influência na União Europeia (UE), sobretudo depois da saída de Merkel e dadas as dificuldades do novo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, em substituí-la. Mas, enquanto na UE Macron é admirado, entre os franceses têm vindo a aumentar as vozes de discórdia face às reformas que quer impor, após ter conseguido a reeleição para o Eliseu sem maioria no Parlamento. A subida da idade da reforma é uma das mais polémicas e que tem levado milhares às ruas.
Líder francês cai um lugar
Evolução na lista de "Os Mais Poderosos"
Emmanuel Macron cai ligeiramente e está agora em quinto lugar. A saída de cena de Merkel permitiu-lhe aumentar a sua influência na UE, mas tem sido contestado internamente.
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#4 - António Costa
#Porque desce - A maioria absoluta não tem dado o conforto que seria de esperar. Desde que tomou posse que soma casos, polémicas e demissões. Tem acumulado o natural desgaste de oito anos de governação, mas tem melhorado a imagem junto dos portugueses, depois do caso com o ministro das Infraestruturas. O PRR tem estado a descolar aos poucos, mas os projetos ainda não têm concretização visível. Beneficia de uma boa imagem junto dos líderes europeus, contudo, tem o olho vigilante de Belém mais atento.
António Costa fora do top 3
Evolução na lista de "Os Mais Poderosos"
Desde 2017 que António Costa tem estado sempre nos primeiros três lugares do "ranking" do Negócios. Este ano abandona o pódio e desce para a quarta posição.
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#3 - Ursula von der Leyen
#Porque desce - Tem centralizado todos os dossiês mais importantes da Comissão Europeia. É dela que partem os principais anúncios dos planos do executivo comunitário. É uma faca de dois gumes: acelera decisões e simplifica processos, mas acabou por "secar" a capacidade de influência dos comissários. Dois deles, o vice-presidente Frans Timmermans e a "czarina" Margrethe Vestager, estão de saída a um ano do fim do mandato. E, para o futuro, o único tema a agitar as águas é o alargamento da UE.
Terceira queda consecutiva
Evolução na lista de "Os Mais Poderosos" do Negócios
Von der Leyen entrou para a 16.ª posição. Em 2021, a líder da UE saltou para o topo, no ano passado desceu para 2.º e agora para 3.º. Está em fim de mandato.
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#2 - Marcelo Rebelo de Sousa
#Porque sobe - A hipótese de o Presidente da República acionar a "bomba atómica", isto é, dissolver a Assembleia de República, deixou de ser apenas académica. Os erros cometidos pelo Governo, consubstanciados em polémicas várias e em 13 demissões, tornaram-no inesperadamente vulnerável. As relações entre Belém e São Bento gelaram com o caso João Galamba e em 2024 Marcelo Rebelo de Sousa vai monitorizar com zelo a execução do Plano de Recuperação e Resiliência, agindo em função disso.
Erros alheios dão-lhe poder
Evolução no "ranking" de "Os Mais Poderosos"
O desgaste absolutamente inusitado da maioria absoluta do PS, por força das polémicas, está a dar um poder acrescido ao Presidente da República.
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#1 - Christine Lagarde
#Porque sobe - Christine Lagarde não está em Portugal, mas é de Frankfurt que têm vindo as decisões que, no último ano e meio, mais têm influenciado a vida das famílias no país. A presidente do Banco Central Europeu (BCE) tem defendido que a subida das taxas de juro de referência na Zona Euro - a um ritmo sem precedentes - é a única solução para travar uma realidade ainda pior: uma inflação galopante. Mas a discordância e contestação têm-se agravado à medida que às famílias vão ficando mais pressionadas.
Lagarde ultrapassa Draghi
Evolução na lista de "Os Mais Poderosos"
Pela primeira, e após dois anos a subir, Christine Lagarde ultrapassa o antecessor Mario Draghi, que se tinha ficado pela segunda posição do "ranking" enquanto presidia ao BCE.
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Já é conhecida a lista dos Mais Poderosos de 2023 elaborada pelo Negócios. Os 50 nomes escolhidos abrangem áreas que vão da política ao mundo empresarial, passando pela supervisão e advocacia.
Da lista contam políticos de várias áreas - nacionais e internacionais, supervisores e empresários ligados a setores que vão da energia à banca, passando pelas telecomunicações, tecnologia, turismo, farmacêutica ou indústria.