Notícia
Itália não tem planos para pedir resgate
O ministro italiano das Finanças afirmou, à entrada para a reunião do Eurogrupo, que não está a ser estudada a possibilidade de Itália avançar com um pedido de ajuda externa.
Itália não está a planear um pedido de resgate. A garantia foi dada ao início da tarde de hoje, segunda-feira, pelo ministro italiano das Finanças.
À entrada para o encontro do Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da Zona Euro, Vittorio Grilli assegurou que não há planos para que seja solicitada ajuda externa por Itália, citado pela Bloomberg.
O Governo italiano tinha já dito que só se sujeitaria a um pedido de resgate caso as taxas de juro implícitas à dívida soberana subissem para valores insustentáveis. O que ainda não ocorreu.
“Não haverá nenhum país que voluntariamente, numa medida de precaução, mesmo que racionalmente justificada, vá ter com um organismo internacional e diga – ‘Eu cedo a minha soberania’”, disse, no final de Setembro, Gianfranco Polillo, secretário de Estado das Finanças, também à agência Bloomberg.
Estará, neste momento, a ser discutida a possibilidade de Espanha avançar com um pedido de resgate aos parceiros europeus. Há notícias que dão conta de negociações nos bastidores para as medidas de austeridade que deverão ser integradas nesse plano. Ainda assim, o governo de Mariano Rajoy nega que tal esteja a ser discutido.
Os resgates a Espanha - e, também, a Itália - voltaram a ser mais discutidos depois de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), anunciar que poderia avançar com um programa de compras de obrigações de países em dificuldades no mercado secundário, numa actuação que pretende aliviar a pressão sentida por esses países. Para que as compras avancem, os países têm de fazer o pedido de resgate e acordar condições que garantam que a ajuda não é desperdiçada.
Espanha será um dos temas em cima da mesa na reunião do Eurogrupo que se realiza esta segunda-feira. Será discutida, também, a Taxa Tobin, uma taxa sobre as transacções financeiras. Vittorio Grilli afirmou que Itália está aberta à implementação desta taxa. A decisão será tomada amanhã, terça-feira.
À entrada para o encontro do Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da Zona Euro, Vittorio Grilli assegurou que não há planos para que seja solicitada ajuda externa por Itália, citado pela Bloomberg.
“Não haverá nenhum país que voluntariamente, numa medida de precaução, mesmo que racionalmente justificada, vá ter com um organismo internacional e diga – ‘Eu cedo a minha soberania’”, disse, no final de Setembro, Gianfranco Polillo, secretário de Estado das Finanças, também à agência Bloomberg.
Estará, neste momento, a ser discutida a possibilidade de Espanha avançar com um pedido de resgate aos parceiros europeus. Há notícias que dão conta de negociações nos bastidores para as medidas de austeridade que deverão ser integradas nesse plano. Ainda assim, o governo de Mariano Rajoy nega que tal esteja a ser discutido.
Os resgates a Espanha - e, também, a Itália - voltaram a ser mais discutidos depois de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), anunciar que poderia avançar com um programa de compras de obrigações de países em dificuldades no mercado secundário, numa actuação que pretende aliviar a pressão sentida por esses países. Para que as compras avancem, os países têm de fazer o pedido de resgate e acordar condições que garantam que a ajuda não é desperdiçada.
Espanha será um dos temas em cima da mesa na reunião do Eurogrupo que se realiza esta segunda-feira. Será discutida, também, a Taxa Tobin, uma taxa sobre as transacções financeiras. Vittorio Grilli afirmou que Itália está aberta à implementação desta taxa. A decisão será tomada amanhã, terça-feira.