Notícia
Governo italiano revê crescimento em baixa e défice em alta
O conselho de ministros italiano actualizou as estimativas para a economia e para as contas públicas do período de 2012 a 2015. A contracção do PIB de Itália prevista para este ano passou para o dobro, provocando um agravamento do défice orçamental.
20 de Setembro de 2012 às 18:58
O Governo de Itália diminuiu a previsão da evolução da economia de uma contracção de 1,2% este ano para um abrandamento de 2,4% e o défice estimado passou de 1,7% produto interno bruto (PIB) para 2,6%, segundo os dados citados pela Bloomberg.
A estimativa do crescimento para 2013 passou de uma expansão de 0,5% para um recuo de 0,2%, enquanto o défice estimado mais do que triplica de 0,5% para 1,6%, no mesmo ano.
"Devido à deterioração da situação internacional, particularmente na Zona Euro, haverá uma contracção do PIB em 2012 de 2,4% e em 2013 o crescimento deverá ser um pouco negativo", diz o comunicado emitido pelo Governo italiano e citado pela imprensa italiana.
Itália irá apresentar défices orçamentais durante todo o período de 2012 a 2015 devido ao efeito dos juros da dívida, já que o saldo primário orçamental será de excedente em todos os anos. A dívida deverá aumentar em proporção do PIB até ao fim de 2013, ano em que atingira a percentagem de 127,1% do PIB.
As necessidades de financiamento do Estado diminuíram em 13,6 mil milhões de euros nos primeiros oito meses do ano, saldando-se em 33,5 mil milhões de euros. "Isso tem sido possível graças a uma redução dos gastos e aumento da receita", diz o comunicado do governo italiano. Contudo, "os custos dos empréstimos aumentou devido a incertezas na Zona Euro", conclui.
A previsão do Govero de Itália para a taxa de juro implícita na dívida é de 5,5% este ano, 5,6% no próximo, 6,0% em 2014 e de 6,3% em 2015.
A estimativa do crescimento para 2013 passou de uma expansão de 0,5% para um recuo de 0,2%, enquanto o défice estimado mais do que triplica de 0,5% para 1,6%, no mesmo ano.
Itália irá apresentar défices orçamentais durante todo o período de 2012 a 2015 devido ao efeito dos juros da dívida, já que o saldo primário orçamental será de excedente em todos os anos. A dívida deverá aumentar em proporção do PIB até ao fim de 2013, ano em que atingira a percentagem de 127,1% do PIB.
As necessidades de financiamento do Estado diminuíram em 13,6 mil milhões de euros nos primeiros oito meses do ano, saldando-se em 33,5 mil milhões de euros. "Isso tem sido possível graças a uma redução dos gastos e aumento da receita", diz o comunicado do governo italiano. Contudo, "os custos dos empréstimos aumentou devido a incertezas na Zona Euro", conclui.
A previsão do Govero de Itália para a taxa de juro implícita na dívida é de 5,5% este ano, 5,6% no próximo, 6,0% em 2014 e de 6,3% em 2015.