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Inflação homóloga desce para 2,9%
A taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor, a inflação, situou-se nos 2,9% no mês de Junho, ficando assim uma décima de ponto percentual abaixo do valor observado no mês anterior.
A taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor, a inflação, situou-se nos 2,9% no mês de Junho, ficando assim uma décima de ponto percentual abaixo do valor observado no mês anterior.
Segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística, o índice total, excepto produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de variação homóloga de 1,7%, uma décima de ponto percentual inferior ao valor registado no mês anterior.
No entanto, excluindo os produtos energéticos, a taxa de variação do IPC total ter-se-ia situado em 2,1%, refere o INE que acrescenta que «o aumento dos preços dos produtos energéticos (11,4%), associado ao peso que esta componente detém na estrutura da despesa, contribuiu de forma decisiva para a formação da taxa de variação homóloga do IPC total».
À excepção do vestuário e calçado e das comunicações, todas as outras classes contribuíram em sentido positivo para a taxa de variação homóloga.
O índice de preços no consumidor (IPC) apresentou uma variação mensal de negativa de 0,1%, um valor inferior em uma décima de ponto percentual ao observado em Junho do ano anterior.
Segundo o INE, no mês de Junho destacaram-se as variações de sentido negativo observadas nas classes do «vestuário e calçado (-1,8%), do lazer, recreação e cultura (-0,3%), dos transportes (-0,2%) e das comunicações (-0,1%) que, conjuntamente com o peso que detêm na estrutura da despesa», contribuíram com cerca de 58% para a variação mensal registada para o índice de preços no consumidor total.
O INE acrescenta que o índice harmonizado de preços no consumidor português registou um aumento de 2,8% face a Junho do ano anterior, apresentando uma taxa de variação nula entre Maio e Junho de 2006.
A taxa de variação média dos últimos doze meses deste indicador aumentou para 2,7%.
De acordo com os últimos dados disponíveis sobre a evolução dos preços no consumo na Zona Euro, a diferença entre a taxa de inflação média portuguesa e a observada para a totalidade dos países pertencentes à Zona Euro aumentou para 0,2 pontos percentuais em Maio de 2006.
Tendo por base uma estimativa do Eurostat, este diferencial terá aumentado para 0,3 pontos percentuais em Junho de 2006.