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Inflação na OCDE abranda para mínimo de oito meses em dezembro

Subida de preços nas 38 economias do grupo recuou para 9,4%, o ponto mais baixo desde abril de 2022, com forte abrandamento na energia.

O consumo privado e o investimento das empresas abrandaram no final do ano, penalizados pela subida de preços e das taxas de juro.
Darren Staples/Reuters
07 de Fevereiro de 2023 às 11:00
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A taxa de inflação homóloga em dezembro nos países da OCDE abrandou para 9,4%, o valor mais baixo desde abril do ano passado, indica nesta terça-feira a organização.

 

É a segunda descida consecutiva após o máximo de 10,8% em outubro, invertendo quase dois anos de incrementos constantes na subida nos preços desde o início de 2021.

 

Em dezembro, foram registadas descidas na inflação em 25 dos 38 países do grupo, indica o comunicado da organização.

 

No grupo das sete maiores economias mundiais, a inflação recuou para 6,8%, o nível mais baixo desde março de 2022.

 

A maior quebra na inflação homóloga foi registada na Alemanha, de 10% em novembro para 8,6% em dezembro, por efeito de subsídios às tarifas de gás.

 

No grupo dos sete, apenas o Japão registou ainda uma aceleração de preços.

 

Já no G20, que também integra países que não pertencem à OCDE, a variação homóloga de preços em dezembro ficou em 8,5%.

 

Na União Europeia, recorde-se, o índice harmonizado de preços no consumidor seguia a crescer 10,4% em dezembro, face ao ano anterior, sendo a variação de 9,2% na Zona Euro (deverá ser de 8,5% em janeiro, segundo o Eurostat).

 

A nota desta terça-feira refere que a inflação energética continua a cair acentuadamente na maioria dos países da OCDE, descendo de 23,8% em novembro para 18,4% em dezembro. É o nível mais baixo desde agosto de 2021.

 

A inflação homóloga nos bens alimentares também desceu em dezembro para 15,6%. Já retirando do cabaz as variações observadas na energia e na alimentação, na chamada inflação subjacente, os restantes bens e serviços registam uma variação de 7,2%. Estas descidas são em parte resultado de quedas acentuadas nos valores da Turquia, destaca a OCDE.

 

Na média anual, os países da OCDE registaram em 2022 uma inflação de 9,6%, sendo o nível mais elevado desde 1988.

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