Notícia
Inflação em Espanha dispara para 10,2%, valor mais alto desde abril de 1985
Inflação no país vizinho, assim como em França, atingiu o nível mais alto desde 1985. Já na Alemanha, a inflação abrandou para os 7,6% em junho.
13 de Julho de 2022 às 12:38
A inflação homóloga em Espanha subiu para 10,2% em junho, o nível mais alto desde abril de 1985, confirmou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).
Este aumento da inflação homóloga, de um ponto percentual e meio face a maio (8,7%), foi motivado principalmente pelo aumento dos preços dos combustíveis e dos alimentos frescos.
Excluindo os artigos mais voláteis (alimentos frescos e energia) do cabaz de compras, a inflação subjacente foi de 5,5%, a taxa mais alta desde agosto de 1993.
Inflação em França atinge máximo desde 1985, na Alemanha abranda para 7,6%
A taxa de inflação em França atingiu 5,8% em junho, contra 5,2% maio, um máximo desde 1985, anunciou também esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INSEE).
O aumento dos preços no consumidor no mês de junho, neste país, ficou a dever-se sobretudo à subida dos preços da energia (+33,1% em termos homólogos) e, em menor medida, ao crescimento dos preços dos serviços (3,3%), alimentos (5,8%) e produtos manufaturados (2,5%), segundo um documento publicado pelo INSEE no seu portal.
O INSEE apresentou os dados finais da taxa de inflação em junho deste ano, que atingiu um máximo desde 1985.
A taxa de inflação subjacente, que exclui os preços de energia e alimentos, foi de 3,7% em junho, valor igual ao registado em maio.
Já na Alemanha a inflação homóloga atingiu 7,6% em junho, principalmente devido à energia, embora a tendência ascendente dos preços tenha abrandado ligeiramente devido a medidas como transportes públicos subsidiados e descontos no combustível.
O índice de preços no consumidor (IPC) mantém-se assim a um nível elevado, bem acima dos 7%, depois de ter subido para 7,9% em maio, de acordo com o comunicado desta quarta-feira da agência federal de estatística alemã (Destatis) com os números finais da inflação em junho.
"As principais razões para a elevada inflação continuam a ser os aumentos de preços dos produtos energéticos. A 'nota de nove euros' e o desconto de combustível tiveram um ligeiro efeito amortecedor sobre a inflação em junho", segundo o presidente da Destatis, Georg Thiel.
Entretanto, a taxa de inflação subiu 0,1% em junho face a maio.
A introdução em 1 de junho da 'nota de nove euros' por mês, limitada a três, teve um efeito nas tarifas dos transportes públicos regionais e locais e a redução do imposto sobre os hidrocarbonetos, o chamado "desconto de combustível", reduziu os preços dos combustíveis.
Assim, a inflação no setor dos transportes enfraqueceu para 8,3% em junho em termos homólogos, contra 16,3% em maio.
A taxa de inflação é, no entanto, ainda consideravelmente influenciada pelo aumento dos preços de todos os produtos energéticos devido à situação de guerra e crise.
Isto é agravado pela escassez da oferta devido à rutura das cadeias de abastecimento, também em resultado da pandemia, bem como por aumentos significativos dos preços nas fases económicas anteriores.
Como resultado, não só os produtos energéticos, mas também outros bens e serviços, em particular mais uma vez muitos alimentos, tornaram-se mais caros.
Os preços da energia aumentaram 38,0% em junho em termos homólogos, contra 38,3% em maio.
Com a entrada em vigor em junho da redução do imposto sobre os hidrocarbonetos, o aumento dos preços dos combustíveis enfraqueceu para 33,2% em termos homólogos, contra 41,0% em maio.
Pelo contrário, a subida dos preços da energia doméstica voltou a acelerar para 40,7 em junho, contra 36,8% em maio.
Os preços dos alimentos aumentaram 12,7% em termos homólogos, reforçando a tendência ascendente após aumentos de 11,1% em maio e 8,6% em abril, afetando todos os grupos alimentares.
Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação na Alemanha teria sido de 4,2% em junho, e excluindo a energia e os alimentos seria de 3,2%.
O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado segundo os critérios da UE, aumentou 8,2% em junho em termos homólogos e caiu 0,1% face a maio.
Este aumento da inflação homóloga, de um ponto percentual e meio face a maio (8,7%), foi motivado principalmente pelo aumento dos preços dos combustíveis e dos alimentos frescos.
Inflação em França atinge máximo desde 1985, na Alemanha abranda para 7,6%
A taxa de inflação em França atingiu 5,8% em junho, contra 5,2% maio, um máximo desde 1985, anunciou também esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INSEE).
O aumento dos preços no consumidor no mês de junho, neste país, ficou a dever-se sobretudo à subida dos preços da energia (+33,1% em termos homólogos) e, em menor medida, ao crescimento dos preços dos serviços (3,3%), alimentos (5,8%) e produtos manufaturados (2,5%), segundo um documento publicado pelo INSEE no seu portal.
O INSEE apresentou os dados finais da taxa de inflação em junho deste ano, que atingiu um máximo desde 1985.
A taxa de inflação subjacente, que exclui os preços de energia e alimentos, foi de 3,7% em junho, valor igual ao registado em maio.
Já na Alemanha a inflação homóloga atingiu 7,6% em junho, principalmente devido à energia, embora a tendência ascendente dos preços tenha abrandado ligeiramente devido a medidas como transportes públicos subsidiados e descontos no combustível.
O índice de preços no consumidor (IPC) mantém-se assim a um nível elevado, bem acima dos 7%, depois de ter subido para 7,9% em maio, de acordo com o comunicado desta quarta-feira da agência federal de estatística alemã (Destatis) com os números finais da inflação em junho.
"As principais razões para a elevada inflação continuam a ser os aumentos de preços dos produtos energéticos. A 'nota de nove euros' e o desconto de combustível tiveram um ligeiro efeito amortecedor sobre a inflação em junho", segundo o presidente da Destatis, Georg Thiel.
Entretanto, a taxa de inflação subiu 0,1% em junho face a maio.
A introdução em 1 de junho da 'nota de nove euros' por mês, limitada a três, teve um efeito nas tarifas dos transportes públicos regionais e locais e a redução do imposto sobre os hidrocarbonetos, o chamado "desconto de combustível", reduziu os preços dos combustíveis.
Assim, a inflação no setor dos transportes enfraqueceu para 8,3% em junho em termos homólogos, contra 16,3% em maio.
A taxa de inflação é, no entanto, ainda consideravelmente influenciada pelo aumento dos preços de todos os produtos energéticos devido à situação de guerra e crise.
Isto é agravado pela escassez da oferta devido à rutura das cadeias de abastecimento, também em resultado da pandemia, bem como por aumentos significativos dos preços nas fases económicas anteriores.
Como resultado, não só os produtos energéticos, mas também outros bens e serviços, em particular mais uma vez muitos alimentos, tornaram-se mais caros.
Os preços da energia aumentaram 38,0% em junho em termos homólogos, contra 38,3% em maio.
Com a entrada em vigor em junho da redução do imposto sobre os hidrocarbonetos, o aumento dos preços dos combustíveis enfraqueceu para 33,2% em termos homólogos, contra 41,0% em maio.
Pelo contrário, a subida dos preços da energia doméstica voltou a acelerar para 40,7 em junho, contra 36,8% em maio.
Os preços dos alimentos aumentaram 12,7% em termos homólogos, reforçando a tendência ascendente após aumentos de 11,1% em maio e 8,6% em abril, afetando todos os grupos alimentares.
Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação na Alemanha teria sido de 4,2% em junho, e excluindo a energia e os alimentos seria de 3,2%.
O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado segundo os critérios da UE, aumentou 8,2% em junho em termos homólogos e caiu 0,1% face a maio.