Notícia
"Inevitável", mas que não desresponsabiliza Governo. Partidos reagem a desistência de Figueiredo das Finanças
BE, PCP, Chega e Iniciativa Liberal reagem com pouca surpresa à renúncia de Sérgio Figueiredo ao cargo de consultor no Ministério das Finanças. Todos mantêm as críticas ao Governo pelo convite feito ao ex-jornalista.
17 de Agosto de 2022 às 14:19
Um desfecho "inevitável" e "natural", que "não apaga" a forma como o PS "usa e abusa do dinheiro dos contribuintes", com "explicações que continuam por dar". É assim que alguns dos principais partidos reagem ao anúncio feito esta quarta-feira por Sérgio Figueiredo, que renunciou ao cargo de consultor do ministro das Finanças, através de um artigo publicado no Jornal de Negócios.
O antigo jornalista justifica a desistência com os "insultos e insinuações" de que foi alvo desde que a notícia foi tornada pública.
"O desfecho inevitável. Mostra como é possível travar os caprichos da maioria absoluta com a mobilização da opinião pública", lê-se numa publicação do líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, na sua conta oficial da rede social Twitter.
O PCP considerou que a renúncia do antigo diretor de informação da TVI foi o "desfecho natural" para uma decisão da tutela baseada em "critérios discutíveis". "Ele lá saberá", reagiu o membro da Comissão Política do Comité Central do PCP João Dias Coelho, depois de ser questionado pelos jornalistas, durante uma conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.
Já o Chega considera que "há explicações que continuam por dar", e questiona se houve "alguma espécie de troca de favores" entre os dois. Em comunicado, a direção nacional do partido refere que "recebeu sem surpresa a notícia da renúncia de Sérgio Figueiredo como consultor do Ministério das Finanças", apontando que "a pressão pública e o sentimento de imoralidade do seu vencimento, perante os restantes funcionários públicos, mesmo do Ministério das Finanças, assim o ditavam".
Por seu lado, a Iniciativa Liberal considerou que a "desistência de Sérgio Figueiredo" de um cargo no Ministério das Finanças "não apaga" a demonstração de que o "PS se confunde com o Estado" e "usa e abusa do dinheiro dos contribuintes".
"A desistência de Sérgio Figueiredo não apaga a tentativa e desejo de Fernando Medina em devolver a contratação passada. Não apaga a forma despudorada como o PS usa e abusa do dinheiro dos contribuintes. Não apaga a forma como o PS recorre aos ajustes diretos para contornar o escrutínio", lê-se numa nota da Iniciativa Liberal.
O antigo jornalista justifica a desistência com os "insultos e insinuações" de que foi alvo desde que a notícia foi tornada pública.
O PCP considerou que a renúncia do antigo diretor de informação da TVI foi o "desfecho natural" para uma decisão da tutela baseada em "critérios discutíveis". "Ele lá saberá", reagiu o membro da Comissão Política do Comité Central do PCP João Dias Coelho, depois de ser questionado pelos jornalistas, durante uma conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.
Já o Chega considera que "há explicações que continuam por dar", e questiona se houve "alguma espécie de troca de favores" entre os dois. Em comunicado, a direção nacional do partido refere que "recebeu sem surpresa a notícia da renúncia de Sérgio Figueiredo como consultor do Ministério das Finanças", apontando que "a pressão pública e o sentimento de imoralidade do seu vencimento, perante os restantes funcionários públicos, mesmo do Ministério das Finanças, assim o ditavam".
Por seu lado, a Iniciativa Liberal considerou que a "desistência de Sérgio Figueiredo" de um cargo no Ministério das Finanças "não apaga" a demonstração de que o "PS se confunde com o Estado" e "usa e abusa do dinheiro dos contribuintes".
"A desistência de Sérgio Figueiredo não apaga a tentativa e desejo de Fernando Medina em devolver a contratação passada. Não apaga a forma despudorada como o PS usa e abusa do dinheiro dos contribuintes. Não apaga a forma como o PS recorre aos ajustes diretos para contornar o escrutínio", lê-se numa nota da Iniciativa Liberal.