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INE diz seca causa «efeitos muito nefastos na agricultura»

A seca que se está a assistir em Portugal «está a ter efeitos muito nefastos na agricultura», segundo o boletim mensal da agricultura do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

22 de Fevereiro de 2005 às 11:16
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A seca que se está a assistir em Portugal «está a ter efeitos muito nefastos na agricultura», segundo o boletim mensal da agricultura do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Em Janeiro, a persistência do tempo seco provocou o agravamento das condições de pastoreio, com efeitos nefastos na agricultura, em particular no sector agro-pecuário, segundo o INE. «A seca severa, com tendência para seca extrema no sul do país, está a ter efeitos muito nefastos na agricultura, com especial incidência no sector agro-pecuário», diz o INE.

Segundo a mesma fonte o «agravamento das condições de pastoreio tem prejudicado a produção pecuária e obrigado, para complemento da alimentação animal, ao recurso extraordinário a rações industriais».

As previsões agrícolas de 31 de Janeiro apontam para uma queda «da superfície de trigo duro compensado, em parte, pelo aumento da área de trigo mole, mas também pelos acréscimos das superfícies de cevada e triticale».

Quanto ao olival, as previsões apontam para uma «boa campanha oleícola» em relação à qualidade e quantidade de azeitona para azeite.

«O índice de produção das indústrias alimentares e das bebidas de Dezembro de 2004, aumentou 8,2% em relação ao mês anterior. Em termos homólogos, a variação do índice de produção foi igualmente positiva, de 0,4%», segundo a mesma fonte.

Quanto ao índice de preços na produção das indústrias alimentares e das bebidas, em Dezembro de 2004, registou um aumento de 0,8% face ao mês anterior, assim como em relação ao mês homólogo, com um acréscimo de 1,3%. Na indústria do tabaco, o índice manteve-se sem alteração, face ao mês anterior, observando-se um crescimento de 4,5% em relação ao mês homólogo.

«O índice de volume de negócios, no mês de Dezembro de 2004, nas indústrias alimentares e das bebidas registou uma variação positiva em relação ao mês de Novembro», de 1,1% e em relação ao mês homólogo de 4,4%, de acordo com o INE.

«Na indústria do tabaco observou-se uma variação positiva do índice, face a Novembro de 2004 de 0,2%, assim como em relação ao mês homólogo» registando-se um acréscimo de 9%.

«O índice de emprego nas indústrias alimentares e das bebidas, em Dezembro de 2004, teve um comportamento negativo, face ao mês anterior» recuando 0,6%, «o que também se verificou na indústria do tabaco» com um decréscimo de 1,9%.

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