Notícia
INE confirma desaceleração da taxa de inflação para 0,5% em junho
Esta desaceleração é explicada pelo aumento de preços que houve em junho do ano passado, no final da primeira vaga de medidas de contenção da pandemia.
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 0,5% em junho, o que representa uma queda de 0,7 pontos percentuais face à taxa registada em maio. O indicador foi divulgado esta segunda-feira, 12 de julho, confirmando a estimativa rápida que já tinha sido publicada.
De acordo com o INE, esta desaceleração é, em parte, "explicada pelo efeito de base resultado do aumento de preços verificado em junho de 2020, na fase final da primeira vaga das medidas de contenção da pandemia Covid-19". Por outro lado, o indicador de inflação subjacente (o índice total, excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos), registou uma variação de -0,3% em junho, depois da taxa de 0,6% registada em maio.
Ao mesmo tempo, também na análise à evolução mensal dos preços, em que não existe o referido efeito do aumento dos preços em junho do ano passado, há uma desceleração deste indicador. Assim, a variação mensal da inflação, que tinha sido de 0,24% em maio, caiu para 0,15% em junho. Já a variação média nos últimos 12 meses fixou-se em 0,3% em junho.
O INE dá ainda conta de que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (que mede a inflação numa base comparável entre os países da União Europeia) português registou uma variação homóloga de -0,6% em junho, uma redução de 1,1 pontos percentuais face ao mês anterior e uma taxa que fica 2,5 pontos percentuais abaixo do valor estimado pelo Eurostat para a Zona Euro. Em maio, a diferença de preços entre Portugal e a média europeia era de 1,5 pontos percentuais.
A oscilação deste diferencial, explica o INE, está, em parte "associada à falta de sincronia dos impactos da pandemia nos vários países, que geram efeitos de base de diferentes magnitudes".
Na análise às classes de produtos, o INE destaca os aumentos das taxas de variação homóloga das classes da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, que registou uma variação de 1,8%, e do lazer, recreação e cultura, com uma variação de 0,9%. Em sentido contrário, o INE assinala a diminuição da taxa de variação homóloga dos restaurantes e hotéis e, ainda, dos transportes, que registaram variações de -6,2% e -3,8%.
De acordo com o INE, esta desaceleração é, em parte, "explicada pelo efeito de base resultado do aumento de preços verificado em junho de 2020, na fase final da primeira vaga das medidas de contenção da pandemia Covid-19". Por outro lado, o indicador de inflação subjacente (o índice total, excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos), registou uma variação de -0,3% em junho, depois da taxa de 0,6% registada em maio.
O INE dá ainda conta de que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (que mede a inflação numa base comparável entre os países da União Europeia) português registou uma variação homóloga de -0,6% em junho, uma redução de 1,1 pontos percentuais face ao mês anterior e uma taxa que fica 2,5 pontos percentuais abaixo do valor estimado pelo Eurostat para a Zona Euro. Em maio, a diferença de preços entre Portugal e a média europeia era de 1,5 pontos percentuais.
A oscilação deste diferencial, explica o INE, está, em parte "associada à falta de sincronia dos impactos da pandemia nos vários países, que geram efeitos de base de diferentes magnitudes".
Na análise às classes de produtos, o INE destaca os aumentos das taxas de variação homóloga das classes da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, que registou uma variação de 1,8%, e do lazer, recreação e cultura, com uma variação de 0,9%. Em sentido contrário, o INE assinala a diminuição da taxa de variação homóloga dos restaurantes e hotéis e, ainda, dos transportes, que registaram variações de -6,2% e -3,8%.