Notícia
INE confirma contração de 0,2% da economia portuguesa no terceiro trimestre
Procura interna voltou a puxar pela economia, mas PIB português tropeçou em termos trimestrais devido à acentuada desaceleração das exportações de bens e serviços. Ainda assim, a economia continuou a crescer em termos homólogos.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quinta-feira que a economia portuguesa contraiu 0,2%, em cadeia (face ao trimestre anterior) no terceiro trimestre do ano. Apesar dessa queda em termos trimestrais, o produto interno bruto (PIB) português continuou a crescer em termos homólogos.
Em comparação com o segundo trimestre, o contributo da procura externa para a variação em cadeia do PIB "passou a negativo (-1,3 pontos percentuais)", depois de ter sido positivo no segundo trimestre (em 0,5 pontos percentuais). Essa queda da procura externa em termos trimestrais é explicada pela "redução das exportações, tanto de bens como de serviços, incluindo o turismo".
Por outro lado, a procura interna contribuiu para que a contração do PIB em cadeia não fosse tão expressiva no terceiro trimestre. A procura interna contribuiu com 1 ponto percentual para a variação do PIB em cadeia, refletindo o crescimento do consumo privado e do investimento, "após as variações em cadeia negativas registadas no trimestre anterior".
Em termos homólogos, o PIB português cresceu, em volume (ou seja, em termos reais), 1,9% no terceiro trimestre, após ter aumentado 2,6% no trimestre anterior. Para esse crescimento, contribuíram sobretudo a procura interna (1,7 pontos percentuais), com o investimento a crescer face ao ano passado e o consumo privado a abrandar.
Já o contributo da procura externa líquida para a atividade económica diminuiu, em termos homólogos, de 1,7 pontos percentuais no trimestre anterior para 0,2 entre julho e setembro, "observando-se uma acentuada desaceleração das exportações de bens e serviços em volume", com a componente de bens a registar mesmo "um decréscimo".
O INE indica ainda que, no terceiro trimestre, "o deflator das exportações registou uma taxa de variação homóloga negativa", o que acontece pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2021. Já o deflator das importações diminuiu "de forma mais intensa que o verificado no segundo trimestre, determinando um ganho dos termos de troca próximo do observado no trimestre anterior".
Em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação), o PIB registou um crescimento homólogo de 9,5% no terceiro trimestre (10,6% no trimestre precedente), "com o deflator implícito do PIB a manter uma taxa de variação homóloga elevada (7,5%), mas inferior à registada no segundo trimestre de 2023 (7,7%)".
(Notícia atualizada às 11:46)
Em comparação com o segundo trimestre, o contributo da procura externa para a variação em cadeia do PIB "passou a negativo (-1,3 pontos percentuais)", depois de ter sido positivo no segundo trimestre (em 0,5 pontos percentuais). Essa queda da procura externa em termos trimestrais é explicada pela "redução das exportações, tanto de bens como de serviços, incluindo o turismo".
Em termos homólogos, o PIB português cresceu, em volume (ou seja, em termos reais), 1,9% no terceiro trimestre, após ter aumentado 2,6% no trimestre anterior. Para esse crescimento, contribuíram sobretudo a procura interna (1,7 pontos percentuais), com o investimento a crescer face ao ano passado e o consumo privado a abrandar.
Já o contributo da procura externa líquida para a atividade económica diminuiu, em termos homólogos, de 1,7 pontos percentuais no trimestre anterior para 0,2 entre julho e setembro, "observando-se uma acentuada desaceleração das exportações de bens e serviços em volume", com a componente de bens a registar mesmo "um decréscimo".
O INE indica ainda que, no terceiro trimestre, "o deflator das exportações registou uma taxa de variação homóloga negativa", o que acontece pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2021. Já o deflator das importações diminuiu "de forma mais intensa que o verificado no segundo trimestre, determinando um ganho dos termos de troca próximo do observado no trimestre anterior".
Em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação), o PIB registou um crescimento homólogo de 9,5% no terceiro trimestre (10,6% no trimestre precedente), "com o deflator implícito do PIB a manter uma taxa de variação homóloga elevada (7,5%), mas inferior à registada no segundo trimestre de 2023 (7,7%)".
(Notícia atualizada às 11:46)