Notícia
Inditex lucra mais 6% em 2019 e constitui provisão de 287 milhões devido à pandemia
Além de ter provisionado nas suas contas um total de 287 milhões de euros para enfrentar a atual situação de incerteza gerada pela pandemia do coronavírus, a Inditex decidiu adiar a distribuição de dividendos.
18 de Março de 2020 às 11:02
O lucro da Inditex aumentou 6%, para 3.639 milhões de euros, no exercício terminado em janeiro, tendo o grupo espanhol constituído uma provisão de 287 milhões de euros devido ao impacto no negócio da pandemia de Covid-19.
Excluindo esta provisão, o lucro teria crescido 12% (para 3.855 milhões de euros) no exercício fiscal de 1 de fevereiro de 2019 até 31 de janeiro de 2020, período em que as vendas subiram 8%, para 28.286 milhões de euros, revela a empresa galega num comunicado enviado hoje à CNMV (Comissão Nacional do Mercado de Valores) espanhola.
As vendas através da Internet, assumidas como uma das grandes apostas do líder mundial da venda de roupa a retalho, dona de marcas como a Zara e Massimo Dutti, aumentaram 23%, para 3.900 milhões de euros, representando 14% do total.
Na informação hoje divulgada ao mercado, o grupo Inditex informa que, além de ter provisionado nas suas contas um total de 287 milhões de euros para enfrentar a atual situação de incerteza gerada pela pandemia do coronavírus, decidiu ainda adiar a distribuição de dividendos, canalizando para reservas a totalidade do resultado e remetendo a decisão final para uma reunião do Conselho de Administração a ocorrer antes da assembleia geral de acionistas agendada para julho.
A companhia explica que a constituição da provisão de 287 milhões de euros teve impacto na margem bruta, que aumentou 7%, para 15.806 milhões de euros (equivalente a 55,9% das vendas), mas sem esta provisão teria crescido 9%, para 16.093 milhões de euros (representativos de 56,9% das ventas, mais 22 pontos base do que em 2018).
A Inditex assinala ainda que o desempenho operacional registado no exercício de 2019 se refletiu numa "forte geração de caixa", com a situação financeira líquida do grupo a atingir pela primeira vez os 8.060 milhões de euros, mais 20% do que no ano anterior.
As vendas comparáveis (considerando as lojas existentes nos dois últimos exercícios) aumentaram 6,5%, registando-se uma evolução positiva em todas as áreas geográficas e em todas as cadeias, quer nas lojas, quer 'online'.
Em Espanha, as vendas do grupo aumentaram 4,6%, representando este país atualmente 15,7% da faturação total, sendo os restantes países da Europa responsáveis por 46% das vendas, a Ásia e o resto do mundo por 22,5% e a América por 15,8%.
Face ao surto global de Covid-19, a Inditex diz que tem vindo a incorporar e aplicar os procedimentos necessários para prevenir contágios, incluindo o encerramento de lojas onde tal se revela necessário, e garante que continuará a colaborar com as autoridades de saúde.
Quanto às vendas 'online', decorrem com normalidade em todos os mercados.
Excluindo esta provisão, o lucro teria crescido 12% (para 3.855 milhões de euros) no exercício fiscal de 1 de fevereiro de 2019 até 31 de janeiro de 2020, período em que as vendas subiram 8%, para 28.286 milhões de euros, revela a empresa galega num comunicado enviado hoje à CNMV (Comissão Nacional do Mercado de Valores) espanhola.
Na informação hoje divulgada ao mercado, o grupo Inditex informa que, além de ter provisionado nas suas contas um total de 287 milhões de euros para enfrentar a atual situação de incerteza gerada pela pandemia do coronavírus, decidiu ainda adiar a distribuição de dividendos, canalizando para reservas a totalidade do resultado e remetendo a decisão final para uma reunião do Conselho de Administração a ocorrer antes da assembleia geral de acionistas agendada para julho.
A companhia explica que a constituição da provisão de 287 milhões de euros teve impacto na margem bruta, que aumentou 7%, para 15.806 milhões de euros (equivalente a 55,9% das vendas), mas sem esta provisão teria crescido 9%, para 16.093 milhões de euros (representativos de 56,9% das ventas, mais 22 pontos base do que em 2018).
A Inditex assinala ainda que o desempenho operacional registado no exercício de 2019 se refletiu numa "forte geração de caixa", com a situação financeira líquida do grupo a atingir pela primeira vez os 8.060 milhões de euros, mais 20% do que no ano anterior.
As vendas comparáveis (considerando as lojas existentes nos dois últimos exercícios) aumentaram 6,5%, registando-se uma evolução positiva em todas as áreas geográficas e em todas as cadeias, quer nas lojas, quer 'online'.
Em Espanha, as vendas do grupo aumentaram 4,6%, representando este país atualmente 15,7% da faturação total, sendo os restantes países da Europa responsáveis por 46% das vendas, a Ásia e o resto do mundo por 22,5% e a América por 15,8%.
Face ao surto global de Covid-19, a Inditex diz que tem vindo a incorporar e aplicar os procedimentos necessários para prevenir contágios, incluindo o encerramento de lojas onde tal se revela necessário, e garante que continuará a colaborar com as autoridades de saúde.
Quanto às vendas 'online', decorrem com normalidade em todos os mercados.
