Notícia
Imigrantes representam 5,2% do total da população residente em Portugal
Os dados definitivos dos Censos 2021 mostram que, em Portugal, há 542.165 pessoas de nacionalidade estrangeira. Dessas, mais de 35% são de nacionalidade brasileira. Mais de 60% dos estrangeiros em Portugal estão empregados e mais de 30% admitem viver em alojamentos sobrelotados.
Os dados definitivos dos Censos 2021, divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que, em Portugal, residiam 542.165 pessoas de nacionalidade estrangeira. O número corresponde a 5,2% do total da população residente no país, sendo a população de nacionalidade brasileira a mais representativa.
O INE indica que, "na última década, alterou-se ligeiramente o grupo das nacionalidades mais representativas, com o reforço dos nacionais de países asiáticos e da União Europeia e o decréscimo da representatividade das nacionalidades dos PALOP [países africanos de língua oficial portuguesa]". Ainda assim, os brasileiros totalizam 36,9% do total de estrangeiros a residir no país e lideram no ranking das nacionalidades mais representativas no que toca à imigração.
A maioria dos estrangeiros residentes são mulheres (51%) e estão sobretudo concentrados na área metropolitana de Lisboa e Algarve, em proporção da população aí residente. Em média, a população estrangeira tem 37,3 anos, o que, em comparação com a idade média da população portuguesa, se trata de um valor abaixo da média total da população.
Mais de 68% dos imigrantes a residir em Portugal, com idades entre os 15 e 64 anos, são "economicamente ativos" e 60,5% estou empregados. O trabalho constituía, em 2021, a principal fonte de rendimento da população estrangeira, sendo "trabalhador da limpeza" a profissão mais mencionada pelos inquiridos. Já o comércio era a atividade económica que empregava mais população estrangeira, diz o INE.
Os Censos 2021 mostram ainda que 14,3% dos estrangeiros em Portugal estavam a exercer a profissão como empregador/ patrão, um valor que é "superior ao da população portuguesa". Entre os imigrantes, o ensino secundário ou pós-secundário era o mais representativo entre os inquiridos (39,6%).
Sobre as condições de vida em que vivem esses imigrantes, 41,7% vivem em estruturas familiares do tipo agregado com um núcleo familiar de casal com filhos (4,5% da população estrangeira vivia em núcleos familiares com 1 filho e 38,3% em núcleos com 2 filhos). A maioria (58%) habitava em alojamentos arrendados e 37,7% admitia residir em alojamentos sobrelotados.
O INE indica que, "na última década, alterou-se ligeiramente o grupo das nacionalidades mais representativas, com o reforço dos nacionais de países asiáticos e da União Europeia e o decréscimo da representatividade das nacionalidades dos PALOP [países africanos de língua oficial portuguesa]". Ainda assim, os brasileiros totalizam 36,9% do total de estrangeiros a residir no país e lideram no ranking das nacionalidades mais representativas no que toca à imigração.
Mais de 68% dos imigrantes a residir em Portugal, com idades entre os 15 e 64 anos, são "economicamente ativos" e 60,5% estou empregados. O trabalho constituía, em 2021, a principal fonte de rendimento da população estrangeira, sendo "trabalhador da limpeza" a profissão mais mencionada pelos inquiridos. Já o comércio era a atividade económica que empregava mais população estrangeira, diz o INE.
Os Censos 2021 mostram ainda que 14,3% dos estrangeiros em Portugal estavam a exercer a profissão como empregador/ patrão, um valor que é "superior ao da população portuguesa". Entre os imigrantes, o ensino secundário ou pós-secundário era o mais representativo entre os inquiridos (39,6%).
Sobre as condições de vida em que vivem esses imigrantes, 41,7% vivem em estruturas familiares do tipo agregado com um núcleo familiar de casal com filhos (4,5% da população estrangeira vivia em núcleos familiares com 1 filho e 38,3% em núcleos com 2 filhos). A maioria (58%) habitava em alojamentos arrendados e 37,7% admitia residir em alojamentos sobrelotados.