Notícia
IL destaca esforço dos parceiros para subir "um pouco mais" do salário mínimo
Governo e parceiros sociais assinaram o reforço do acordo de rendimentos este sábado. CIP ficou fora, tal como a CGTP que já no ano passado recusou o acordo.
08 de Outubro de 2023 às 14:46
O líder da IL sublinhou este domingo "o esforço" dos parceiros que permite subir "um pouco mais" do salário mínimo, mas lamentou dados de "enorme mediocridade" do país, acusando de António Costa de ser um "gestor de condomínio".
"Neste tipo de questões, quanto mais for possível que os parceiros estejam presentes e se revejam no acordo que é alcançado, tanto melhor", começou por responder Rui Rocha sobre o acordo de rendimentos assinado no sábado entre Governo e parceiros sociais.
À saída da audiência com o Presidente da República a pedido da IL, o líder liberal considerou ser "um sinal positivo que o salário mínimo nacional possa subir um pouco mais porque os parceiros têm essa disponibilidade para fazer um esforço".
"Em 2023 estamos a discutir se o salário mínimo nacional é 810 euros ou se é 820. Continuamos perante dados que são dados de uma enorme mediocridade", lamentou.
Antecipando o que será o Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) que será entregue pelo Governo ao parlamento na terça-feira, Rui Rocha questiona os impactos deste documento.
"Com este Orçamento do Estado que agora se perfila, a vida dos portugueses vai mudar em quê? No acesso à saúde? Na educação? Nos rendimentos? No nível de vida? No acesso à habitação. Olha-se para aquilo e diz-se: vamos continuar a adiar os problemas, não há nada de estrutural, não há nenhuma solução, não há nenhuma coragem", criticou.
Para o líder da Iniciativa Liberal, Portugal não está "perante um primeiro-ministro", mas sim "perante um gestor de condomínio que vai gerindo quando é que muda uma lâmpada, quando é que faz uma pequena manutenção, quando é que chama um técnico".
"Mas o país não precisa de um gestor de condomínio, precisa de política a sério, política corajosa", contrapôs.
Os portugueses, na análise de Rui Rocha, estão "encurralados por uma maioria absoluta que não apresenta soluções nas questões essenciais" como a a saúde, habitação ou educação.
"Estamos com um país encurralado por um primeiro-ministro que está completamente alheado da realidade, que não reconhece os problemas e que, com a sua maioria absoluta, vai em contramão do país até encontrar uma parede", disse.
No sábado, o primeiro-ministro, António Costa, assinou com os parceiros sociais, à exceção de CGTP e CIP, um Reforço do Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade que eleva o valor do salário mínimo nacional para o próximo ano para os 820 euros.
Ao final do dia de sábado, o Conselho de Ministros extraordinário aprovou a proposta de OE2024 que vai entregar ao parlamento na terça-feira.
"Neste tipo de questões, quanto mais for possível que os parceiros estejam presentes e se revejam no acordo que é alcançado, tanto melhor", começou por responder Rui Rocha sobre o acordo de rendimentos assinado no sábado entre Governo e parceiros sociais.
"Em 2023 estamos a discutir se o salário mínimo nacional é 810 euros ou se é 820. Continuamos perante dados que são dados de uma enorme mediocridade", lamentou.
Antecipando o que será o Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) que será entregue pelo Governo ao parlamento na terça-feira, Rui Rocha questiona os impactos deste documento.
"Com este Orçamento do Estado que agora se perfila, a vida dos portugueses vai mudar em quê? No acesso à saúde? Na educação? Nos rendimentos? No nível de vida? No acesso à habitação. Olha-se para aquilo e diz-se: vamos continuar a adiar os problemas, não há nada de estrutural, não há nenhuma solução, não há nenhuma coragem", criticou.
Para o líder da Iniciativa Liberal, Portugal não está "perante um primeiro-ministro", mas sim "perante um gestor de condomínio que vai gerindo quando é que muda uma lâmpada, quando é que faz uma pequena manutenção, quando é que chama um técnico".
"Mas o país não precisa de um gestor de condomínio, precisa de política a sério, política corajosa", contrapôs.
Os portugueses, na análise de Rui Rocha, estão "encurralados por uma maioria absoluta que não apresenta soluções nas questões essenciais" como a a saúde, habitação ou educação.
"Estamos com um país encurralado por um primeiro-ministro que está completamente alheado da realidade, que não reconhece os problemas e que, com a sua maioria absoluta, vai em contramão do país até encontrar uma parede", disse.
No sábado, o primeiro-ministro, António Costa, assinou com os parceiros sociais, à exceção de CGTP e CIP, um Reforço do Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade que eleva o valor do salário mínimo nacional para o próximo ano para os 820 euros.
Ao final do dia de sábado, o Conselho de Ministros extraordinário aprovou a proposta de OE2024 que vai entregar ao parlamento na terça-feira.