Notícia
IFI: Renegociação da dívida grega pode servir de modelo para outros países
A reestruturação voluntária da dívida da Grécia poderá servir de modelo para outros países da Europa, que se vejam na necessidade de reduzir o valor nominal da sua dívida, disse um responsável do Instituto de Finanças Internacionais.
02 de Dezembro de 2011 às 09:12
O acordo para a Grécia pode “ser usado como protótipo ou modelo para situações que poderão ocorrer noutros países” disse o adjunto do presidente do Instituto de Finanças Internacionais, Hung Tran, à imprensa durante uma apresentação em Nova Iorque, segundo a Bloomberg.
“Se tivermos uma resolução voluntária então os participantes do mercado poderão esperar um processo algo mais razoável e ordeiro quando for com outros países”, explicou o responsável.
O Instituto de Finanças Internacionais (IFI) representa mais de 450 instituições financeiras europeias e foi um dos representantes dos privados nas negociações para a redução do valor da dívida da Grécia.
Hung Tran respondeu não recear “que as soluções aplicadas à Grécia venham a ser necessárias noutros sítios”, quando questionado acerca da eventual necessidade de os investidores virem a sofrer perdas no valor nominal da dívida de Itália. “A Grécia é realmente única”, referiu.
Já o membro do conselho do Banco Central Europeu e presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, disse que o acordo para a dívida da Grécia não pode representar um precendete.
“Em nenhumas circunstâncias se deve tolerar a impressão de que a reestruturação da dívida é uma solução mais confortável para resolver problemas auto infligidos”, disse Weidmann.
“Se tivermos uma resolução voluntária então os participantes do mercado poderão esperar um processo algo mais razoável e ordeiro quando for com outros países”, explicou o responsável.
Hung Tran respondeu não recear “que as soluções aplicadas à Grécia venham a ser necessárias noutros sítios”, quando questionado acerca da eventual necessidade de os investidores virem a sofrer perdas no valor nominal da dívida de Itália. “A Grécia é realmente única”, referiu.
Já o membro do conselho do Banco Central Europeu e presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, disse que o acordo para a dívida da Grécia não pode representar um precendete.
“Em nenhumas circunstâncias se deve tolerar a impressão de que a reestruturação da dívida é uma solução mais confortável para resolver problemas auto infligidos”, disse Weidmann.