Existem inquéritos para investigar suspeitas de corrupção e outros crimes conexos que nove anos depois de terem sido abertos continuam sem desfecho, noticia, esta terça-feira, o Público.

Essa conclusão resulta de um levantamento feito pelo jornal, dada a ausência de dados, sobre as principais operações policiais na área da criminalidade económico-financeira noticiadas entre janeiro de 2018 e o início da pandemia de covid-19, em março de 2020. Ao todo, foram identificados 13 casos de âmbito nacional, sendo que em nenhum deles haja uma decisão tomada sequer em primeira instância.

Embora não haja indicadores relativamente à duração média das investigações de crimes de colarinho branco, o Público cita uma tese de mestrado que indica que desde que o crime é cometido até à decisão dos tribunais passam em média quatro anos.