Notícia
Condenações por corrupção e outros crimes económicos em mínimos de 16 anos
Nos últimos 20 anos, entre 2022 e 2021, contabilizaram-se 3.210 condenações por crimes económicos e financeiros.
22 de Fevereiro de 2023 às 09:54
De acordo com os dados da Direcção-Geral de Política de Justiça, responsável pelas estatísticas do Ministério da Justiça, registaram-se 102 condenações em 2021 por crimes económico-financeiros nos tribunais de primeira instância portugueses, menos de metade das 239 registadas em 2019, antes da pandemia.
O número de condenados por corrupção e crimes conexos é assim o mais baixo dos últimos 16 anos, avança o Público esta quarta-feira.
Em 2019, antes da pandemia de covid 19, registaram-se 239 condenações pelo mesmo tipo de crimes, o mais alto dos últimos 20 anos. Fontes do Ministério Público , citadas pelo Público, atribuem a queda abrupta de condenações em 2021 ao impacto da pandemia na Justiça.
Já nos últimos 20 anos, entre 2022 e 2021, contabilizaram-se 3.210 condenações por crimes de corrupção, peculatos, abusos de autoridade (inclui o abuso de poder e a violação de regras urbanísticas, entre outros), tráfico de influência e os ilícitos cometidos no âmbito da lei que prevê os crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos.
Na última década, foram 1.770 os condenados (ou seja uma média de 177 por anos) e na década anterior 1.440 (a média desce para 144 por ano). Se considerarmos apenas os cinco anos antes da pandemia (2019-2015) a média sobe para 191 por ano.
O número de condenados por corrupção e crimes conexos é assim o mais baixo dos últimos 16 anos, avança o Público esta quarta-feira.
Já nos últimos 20 anos, entre 2022 e 2021, contabilizaram-se 3.210 condenações por crimes de corrupção, peculatos, abusos de autoridade (inclui o abuso de poder e a violação de regras urbanísticas, entre outros), tráfico de influência e os ilícitos cometidos no âmbito da lei que prevê os crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos.
Na última década, foram 1.770 os condenados (ou seja uma média de 177 por anos) e na década anterior 1.440 (a média desce para 144 por ano). Se considerarmos apenas os cinco anos antes da pandemia (2019-2015) a média sobe para 191 por ano.