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Greenspan sugere FED pode voltar a baixar taxas

A Reserva Federal (FED) poderá voltar a baixar a sua taxa directora nos próximos tempos, uma vez que o abrandamento económico dos Estados Unidos (EUA) ainda não terminou, defendeu ontem Alan Greenspan, presidente da autoridade monetária norte-americana.

25 de Maio de 2001 às 11:08
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A Reserva Federal (FED) poderá voltar a baixar a sua taxa directora nos próximos tempos, uma vez que o abrandamento económico dos Estados Unidos (EUA) ainda não terminou, defendeu ontem Alan Greenspan, presidente da autoridade monetária norte-americana.

«O período de crescimento económico abaixo da tendência ainda não terminou, e não estamos isentos do perigo da fraqueza da economia ser maior do que o previsto, o que poderá tornar necessário novas medidas ao nível da política» monetária, sublinhou Greenspan (na foto), numa conferência com empresários norte-americanos.

O mesmo responsável adiantou que as pressões inflacionistas não deverão aumentar nos próximos tempos, com a diminuição do «aperto» do mercado de trabalho a levar a menos subidas dos salários, pelo que os aumentos dos preços não deverão constituir um entrave para novas descidas das taxas nos EUA.

Desde o início do ano, o FED já baixou a sua taxa directora por cinco vezes, num total de 250 pontos base, para os actuais 4%, na tentativa de combater os sinais de perda de ritmo da maior economia mundial.

Greenspan referiu que estes cortes foram realizados para responder aos sinais de enfraquecimento da procura privada, sublinhando que estas descidas deverão «demorar algum tempo para fortalecer os portfolios financeiros e ter efeitos na procura de bens e serviços».

No entanto, o presidente do FED defendeu que as descidas de juros já efectuadas «deverão fornecer um suporte substancial para o fortalecimento da actividade económica até final deste ano», considerando que já existem sinais de que estas medidas «estão a ter efeitos».

Segundo o mesmo responsável, «ainda existem incertezas consideráveis sobre a magnitude e a duração» do abrandamento económico dos EUA, devendo os indicadores que serão divulgados nas próximas semanas fornecer indicações mais precisas sobre a matéria.

O Governo norte-americano vai divulgar hoje os valores definitivos para a evolução do produto interno bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre deste ano, depois dos dados preliminares apontarem para uma progressão de 2%, números acima do esperado pelos analistas.

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