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Grandes incêndios de 2017 afectaram 10 mil empregos

A maior parte dos incentivos já concedidos para suportar o pagamento de salários e em acções de formação foi dirigido para as empresas e trabalhadores atingidos pelos fogos de Outubro na região Centro.

Reuters
Negócios jng@negocios.pt 15 de Janeiro de 2018 às 09:33

Os grandes incêndios de Junho e de Outubro do ano passado afectaram perto de dez mil postos de trabalho, somando os salários cujo pagamento está a ser suportado pelo Estado e os desempregados das zonas afectadas que estão a ser encaminhados para acções de formação.

 

De acordo com os dados do IEFP, citados pela TSF, o apoio financeiro para a manutenção de postos de trabalho em 333 empresas afectadas pelos incêndios de 2017 já abrangeu 1.959 trabalhadores. Este incentivo, que é pago mensalmente por um período renovável de três meses, já assegurou o pagamento de salários no valor total de 5,74 milhões de euros.

 

Por outro lado, o instituto público já encaminhou para acções de formação um total de 8.838 pessoas que ficaram sem emprego na sequência dos incêndios que afectaram sobretudo a região Centro. O número e o montante dos apoios ainda podem subir, já que as candidaturas continuam abertas.

 

A maior parte dos incentivos já concedidos foram dirigidos para as empresas e os trabalhadores afectados pelos fogos ocorridos a 15 e 16 de Outubro, que se estenderam a 29 concelhos de vários distritos e atingiram 500 empresas. É ali que está concentrado 80% do valor pago em salários e subsídio de Natal e também 91% dos desempregados em formação, cabendo o restante fogos da zona de Pedrógão Grande, em meados de Junho, que atingiram cerca de 50 empresas.

Relativamente aos agricultores, a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, informou esta segunda-feira, 15 de Janeiro, que já foram pagos cerca 3,9 milhões de euros a seis mil agricultores, que tiveram prejuízos até 1.053 euros, para reposição da agricultura de subsistência, e que ainda estão a ser analisados "alguns pedidos".

Entretanto, também a Provedoria de Justiça informou que mais de metade das 112 vítimas mortais dos incêndios de 2017 já pediu indemnizações ao Estado, cujo valor mínimo ascende a 70 mil euros. De acordo com a mesma rádio, 40 propostas de indemnização já foram aceites pelos familiares ou herdeiros das vítimas.

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