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Governo rejeita que bloqueio nos serviços contribua para abstenção

O director-geral da Administração Interna rejeitou hoje que o bloqueio do portal do cidadão e do serviço de SMS 3838 contribua para a abstenção e garantiu que as urnas encerrarão à hora prevista.

23 de Janeiro de 2011 às 18:48
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"Os dados não demonstram isso. Este problema só se verificou a partir da uma da tarde, e ao meio-dia nós já tínhamos uma afluência menor do que a que tínhamos tido em 2006, e não havia nenhum problema", disse hoje Paulo Machado na Direcção-Geral da Administração Interna (DGAI) em declarações aos jornalistas.

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) disse hoje que a confusão instalada em mesas de voto por todo o país e o bloqueio do portal do cidadão e do serviço SMS 3838 vai "aumentar com certeza a abstenção" nas presidenciais.

Eleitores por todo o país aguardavam hoje à tarde em longas filas, com cartão de cidadão na mão, para obter novo número de recenseamento, problema agravado pelas falhas nos serviços electrónicos disponibilizados pelo Governo para facilitar o processo.

Paulo Machado garantiu que a questão dos bloqueios do portal e do serviço de sms "está completamente resolvida".

"O nível de resposta que a esta hora estamos a ter através da nossa base de dados está perfeitamente satisfatório. Não estou com isto a dizer que não houve problemas. Assumo essa responsabilidade perante todos", afirmou.

O director-geral da Administração Interna explicou que "grande parte dos eleitores estiveram entra as 13h00 e as 15h00 a tentar saber onde é que votavam", o que originou os bloqueios.

"Aconteceu neste ato eleitoral aquilo que nos habituámos a ver quando se realizam as festas, nos dias 24 e 31 de Dezembro passa-se exactamente a mesma coisa. Nós tínhamos estimado um afluxo muito grande, mas de facto foi ainda maior do que aquele que estimámos", disse.

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