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Governo norte-americano investiga ajuda de empregados a Madoff

Depois do advogado de Bernard Madoff ter dito que o seu cliente se vai declarar culpado, as atenções do governo norte-americano viram-se agora para os empregados do responsável e o modo como estes o terão ajudado a engendrar a maior fraude financeira de sempre.

11 de Março de 2009 às 14:50
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Depois do advogado de Bernard Madoff ter dito que o seu cliente se vai declarar culpado, as atenções do governo norte-americano viram-se agora para os empregados do responsável e o modo como estes o terão ajudado a engendrar a maior fraude financeira de sempre.

Bernard Madoff, acusado de engendrar uma mega-fraude através do maior esquema Ponzi da história dos Estados Unidos, vai declarar-se culpado esta semana pelos 11 crimes de que é acusado, admitiu ontem o advogado de Madoff a um juiz federal.

O ex-presidente do Nasdaq enfrenta uma pena que pode chegar a 150 anos de prisão.

Madoff prepara-se assim para reconhecer que foi responsável por uma fraude, que terá começado em inícios dos anos 80 e que poderá resultar em perdas de 50 mil milhões de dólares.

O governo dos EUA diz que a investigação vai continuar e que os empregados criaram documentos contabilísticos falsos e negociaram confirmações com rendimentos falsos, de acordo com documentos preenchidos pelo governo ontem, antes de Madoff se ter apresentado no tribunal federal.

“É preciso saber se o governo vai conseguir provar que os empregados sabiam que o que estava no papel é de facto falso”, explicou um antigo advogado de acusação federal à Bloomberg. “Se os factos o mostrarem vão certamente acusar essas pessoas. Parece improvável que ele o tenha feito sozinho”, acrescentou.

Até agora, nenhum empregado de Madoff foi acusado de ter praticado alguma ilegalidade.



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