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Governo estuda alternativas para minimizar encerramento da Leoni

O ministro da Economia, Vieira da Silva, revelou hoje, em Bruxelas, que o Governo está a estudar as alternativas que podem existir para minimizar as consequências do anúncio do encerramento da empressa Leoni, que vai colocar no desemprego 599 trabalhadores.

04 de Dezembro de 2009 às 16:16
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O ministro da Economia, Vieira da Silva, revelou hoje, em Bruxelas, que o Governo está a estudar as alternativas que podem existir para minimizar as consequências do anúncio do encerramento da empressa Leoni, que vai colocar no desemprego 599 trabalhadores.

"Estamos a trabalhar no sentido de perceber/entender quais são as alternativas que podem existir para essa localização", disse José António Vieira da Silva à margem de uma reunião dos ministros responsáveis pela competitividade da União Europeia.

O responsável governamental sabia que "a evolução dessa empresa era negativa", mas desconhecia que "o desfecho estivesse tão curto como se veio a revelar".


A Leoni Viana, que se dedica ao fabrico de cablagens para o sector automóvel, anunciou hoje que vai encerrar portas em finais de 2010, colocando no desemprego 599 trabalhadores.

A administração da fábrica de Viana do Castelo da Leoni justificou o encerramento daquela unidade com a crise internacional, que levou à diminuição de encomendas e à consequente "queda a pique" da facturação.

Vieira da Silva reconhece que "na situação em que a economia vive, [...] as alternativas são difíceis, em particular porque são pessoas que estão a trabalhar num segmento particularmente crítico da indústria europeia e mundial que é o segmento automóvel".

A Leoni Viana já tinha, este ano, procedido ao despedimento colectivo de 120 trabalhadores e enveredado pelo 'lay off', reduzindo, durante alguns meses, a semana de trabalho para quatro dias.


A Leoni iniciou actividade em Viana do Castelo em 1991, com a criação da Cablinal Portuguesa, tendo chegado a empregar 2.600 trabalhadores.

O Grupo Leoni é um fornecedor de fios, cabos e sistemas para a indústria automóvel, emprega cerca de 48 mil trabalhadores em 36 países e gerou vendas consolidadas de 2,9 bilhões de euros em 2008.

Tem uma unidade em Guimarães, que emprega mais de 200 trabalhadores mas que, segundo Pedro Castro, vai continuar a laborar, já que se dedica a "outro ramo completamente diferente de produto".

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