Notícia
Governo deve participar nas baixas médicas por causa da Gripe A
As empresas não devem arcar empresas sozinhas com o absentismo derivado da Gripe A. Quem o diz é Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que hoje num seminário na Exponor defendeu que o Governo deve participar nas baixas médicas decorrentes desta doença. Os moldes dessa ajuda terão de ser discutidos, salientou.
21 de Julho de 2009 às 17:22
As empresas não devem arcar empresas sozinhas com o absentismo derivado da Gripe A. Quem o diz é Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que hoje num seminário na Exponor defendeu que o Governo deve participar nas baixas médicas decorrentes desta doença. Os moldes dessa ajuda terão de ser discutidos, salientou.
“Como outras facetas da crise económica actual, a gripe A é global, excepcional e um enorme desafio para o governo, empresas e cidadãos. Não parece aconselhável que situações de baixa média ou de assistência à família em caso de doença, já previstas na lei, não sirvam de referencial quando todos nós nos confrontamos com uma ameaça deste calibre. Não podem ser as empresas sozinhas a arcar com novas e gravosas dificuldades, ditadas por um absentismo forçado”, afirmou Paulo Nunes de Almeida.
Por isso, “desde que as autoridades competentes para tal confirmem que não há razões suficientemente fortes para uma empresa suspender um contrato de trabalho, entendemos que é ao Estado quem compete avançar com os mecanismos sociais ajustados à situação”, acrescentou.
“A AEP não tem assento no conselho de concertação social, onde estas matérias serão debatidas dentro de dias, mas não pode deixar de sinalizar aqui as consequências terríveis para a economia, as empresas e o emprego que poderá acarretar a exigência de mais custos e despesas para as empresas, designadamente quando na génese do problema estão factores não controláveis por qualquer empresário ou gestor”, referiu o mesmo responsável, aludindo à reunião de sexta-feira entre o Governo e os parceiros sociais para debater este problema.
“Como outras facetas da crise económica actual, a gripe A é global, excepcional e um enorme desafio para o governo, empresas e cidadãos. Não parece aconselhável que situações de baixa média ou de assistência à família em caso de doença, já previstas na lei, não sirvam de referencial quando todos nós nos confrontamos com uma ameaça deste calibre. Não podem ser as empresas sozinhas a arcar com novas e gravosas dificuldades, ditadas por um absentismo forçado”, afirmou Paulo Nunes de Almeida.
“A AEP não tem assento no conselho de concertação social, onde estas matérias serão debatidas dentro de dias, mas não pode deixar de sinalizar aqui as consequências terríveis para a economia, as empresas e o emprego que poderá acarretar a exigência de mais custos e despesas para as empresas, designadamente quando na génese do problema estão factores não controláveis por qualquer empresário ou gestor”, referiu o mesmo responsável, aludindo à reunião de sexta-feira entre o Governo e os parceiros sociais para debater este problema.