O secretário regional das Finanças e Administração Pública, Rui Gonçalves, adiantou que esta medida abrange os funcionários que "desempenhem funções que não são imprescindíveis" para "combater este flagelo que está a atingir a Madeira e mais especialmente o Funchal".

O responsável apontou que o objectivo é que "menos pessoas se dirijam ao centro do Funchal", pelo que muitos organismos da administração pública regional não vão funcionar na quarta-feira.

Rui Gonçalves realçou que o "ar está irrespirável" e que "convém que não haja grande afluxo de população para o centro do Funchal até que as coisas voltem à normalidade".

O fogo que deflagrou na tarde de segunda-feira na zona da Alegria, na freguesia de São Roque, na zona alta do concelho do Funchal (na serra), alastrou-se a outros locais do município e ao início da noite de hoje acabou por atingir a baixa da cidade, uma grande concentração urbana, devido às condições atmosféricas (vento forte e temperaturas na ordem dos 37/38 graus).

Centenas de desalojados; muitas dezenas de casas e outros imóveis consumidos pelas chamas; hospitais, lares de idosos e habitações evacuados; estradas encerradas e um trânsito caótico na baixa da cidade são algumas das consequências dos múltiplos focos que surgiram no concelho.

Outros concelhos da costa sul da ilha da Madeira têm também alguns focos de incêndio.