O primeiro-ministro publicou hoje em Diário da República um despacho onde atribui o subsídio de alojamento a mais quatro governantes. Ao abrigo deste despacho, também Álvaro Santos Pereira (Ministro da Economia e Emprego), Paulo Lino (secretário de Estado da Defesa), António Almeida Henriques (secretário de Estado da Economia) e Carlos Oliveira (secretário de Estado do Empreendedorismo) vão receber uma ajuda mensal de 1.150 euros por não terem habitação própria em Lisboa.

Estes governantes vêm juntar-se a mais seis a quem já tinha sido autorizada a concessão deste apoio.

Recorde-se que, nessa altura, Miguel Macedo (Ministro da Administração Interna) e José Cesário (secretário de Estado das Comunidades) viram-se forçados a abdicar do subsídio que lhes tinha sido atribuído, por terem habitação própria em Lisboa. Aguiar Branco, Ministro da Defesa, também abdicou do mesmo, apesar de não ter casa na capital.

Depois da polémica que envolveu Miguel Macedo e José Cesário, fontes governamentais não identificadas disseram ao jornal "Sol" que o Governo estaria a estudar a extinção deste subsídio, coisa que até ao momento não se verificou.

Previsto desde 1980, o subsídio de alojamento visa compensar os governantes que não têm casa em Lisboa ou num raio de 100 quilómetros pelas despesas com a habitação que precisam de contrair.