O Governo vai concretizar as medidas adicionais de consolidação orçamental previstas para este ano, apesar do chumbo no Parlamento da quarta versão do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), segundo uma garantia que José Sócrates deixou em Bruxelas.

Segundo a edição de hoje do "Diário de Notícias", a norma é para a aplicação das medidas do PEC, como a fixação de tectos para os gastos das empresas públicas, a recalendarização de obras em escolas ou em estradas e a limitação de preços e comparticipações de medicamentos.
O mesmo jornal refere que o Governo demissionário ainda está a estudar a aplicação de outras medidas antes das eleições antecipadas. Entre elas o aumento dos preços dos transportes e o corte de 991 cargos de chefia na Administração Pública.

Sem ordem para avançar estão as leis laborais acertadas em concertação social, bem como algumas medidas no âmbito da Justiça e do mercado de arrendamento, que ficam em suspenso.